Turma 4.º Ano A -EB1 S. Victor - Braga

Quem Somos! O que fazemos! O que sonhamos!

sexta-feira, outubro 24, 2008

vejam isto sem se rirem, ok? PORQUE EU ATÉ CHOREI!!!

Publicada por 4.º Ano A - Escola S. Victor - Braga à(s) 24.10.08

2 comentários:

4.º Ano A - Escola S. Victor - Braga disse...

porque choras-te?

7 de novembro de 2008 às 22:04
4.º Ano A - Escola S. Victor - Braga disse...

responde

14 de novembro de 2008 às 21:52

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A Cidade de Braga - historia

Braga é das mais antigas cidades portuguesas e uma das cidades cristãs mais antigas do mundo; fundada no tempo dos romanos como Bracara Augusta, conta com mais de 2000 anos de História como cidade.
No decurso do século II a.C., a região foi tomada pelos Romanos que edificaram a cidade no ano 16 a.C., com a designação de Bracara Augusta, em homenagem ao Imperador César Augusto. Bracara Augusta, capital da região da Gallaecia.
Após a conquista do império romano, Bracara Augusta tornou-se na capital política e intelectual do reino dos Suevos, que abarcava a Galiza e se prolongava até ao Rio Tejo. Por ordem do rei Ariamiro foi realizado o concílio de Braga.

No ano de 716, os Mouros alcançam a cidade e provocam grande destruição na mesma, dada a sua importância religiosa. Na época, foi também palco de várias guerras, destruições e saques. Mais tarde, foi reconquistada por Afonso III, Rei das Astúrias.

No século XI a cidade é reorganizada, provavelmente com a nova designação de "Braga". É iniciada a construção da muralha citadina e da Sé, por ordem do bispo D. Pedro de Braga, sobre restos de um antigo templo romano dedicado à deusa Ísis, que teria mais tarde sido convertido numa igreja Cristã. A cidade desenvolve-se em torno da Sé, ficando restringida ao perímetro amuralhado.

Braga foi nessa altura oferecida como dote, por Afonso VI de Castela, à sua filha D. Teresa, no seu casamento com D. Henrique de Borgonha, Conde de Portugal. Estes últimos foram senhores da cidade entre 1096 a 1112. Em 1112 doam a cidade aos Arcebispos. Com a elevação do bispado bracarense a arcebispado, a cidade readquire uma enorme importância a nível Ibérico.

Sob o reinado de D. Dinis (1279-1325), a muralha citadina é requalificada, é ainda construída a torre de menagem. Mais tarde, foram adicionadas nove torres, de planta quadrangular, à muralha existente, concluindo-se também o Castelo de Braga em torno da torre de menagem existente.
No século XVI, o Arcebispo de Braga D. Diogo de Sousa modifica a cidade profundamente, introduzindo-lhe ruas, praças, novos edifícios, provocando-lhe também o crescimento para além do perímetro amuralhado.

Do século XVI ao século XVIII, por intermédio de vários arcebispos, os edifícios de traça medieval vão sendo apagados e substituídos por edifícios de Arquitectura religiosa da época.
No século XVIII, Braga por intermédio da inspiração artística de André Soares (Arquitecto 1720-69) transforma-se no Ex-Libris do Barroco em Portugal. Mais uma vez, por intermédio de vários arcebispos, os edifícios religiosos são novamente alterados com a introdução do Barroco e o Neoclássico.
Nos cem anos que se seguem, irrompem conflitos devidos às invasões francesas e lutas liberais. A cidade é palco de batalha e vítima de vários saques realizados pelas tropas napoleónicas. Em 1834, com o fim das lutas liberais, são expulsas várias ordens religiosas da cidade, deixando o seu espólio para a cidade. Em consequência da Revolta da Maria da Fonte na Póvoa de Lanhoso, área sob jurisdição do quartel militar de Braga, a cidade é palco de importantes confrontos entre o povo e as autoridades.

No final do século XIX, o centro da cidade deixa a área da Sé de Braga e passa para a Avenida Central. Em 1875, é inaugurado pelo Rei D. Luís a linha e estação dos caminhos de ferro de Braga.

No século XX, dá-se a revolução dos transportes e das infra-estruturas básicas, reformula-se a Avenida da Liberdade, de onde se destaca o Theatro Circo e os edifícios do lado nascente. Em 28 de Maio de 1926, o general Gomes da Costa inicia nesta cidade a Revolução de 28 de Maio de 1926. Por fim, no final deste século, Braga sofre um grande desenvolvimento e converte-se na terceira cidade do País, estatuto que mantém nos nossos dias. E também conhecida por muitos por Capital do Minho.

Tema: É isso aí. - Ana Carolina e Seu Jorge

É isso aí
Como a gente achou que ia ser
A vida tão simples é boa
Quase sempre
É isso aí
Os passos vão pelas ruas
Ninguém reparou na lua
A vida sempre continua

Eu não sei parar de te olhar
Eu não sei parar de te olhar
Não vou parar de te olhar
Eu não me canso de olhar
Não sei parar
De te olhar

É isso aí
Há quem acredite em milagres
Há quem cometa maldades
Há quem não saiba dizer a verdade

É isso aí
Um vendedor de flores
Ensinar seus filhos a escolher seus amores

Eu não sei parar de te olhar
Eu não sei parar de te olhar
Não vou parar de te olhar
Eu não me canso de olhar
Não vou parar de te olhar

Dia do Pai

O Dia do Pai tem origem na antiga Babilónia, há mais de 4 mil anos. Um jovem chamado Elmesu Moldou esculpiu em argila o primeiro cartão. Desejava sorte, saúde e longa vida a seu pai.
Nos Estados Unidos, Sonora Luise resolveu criar o Dia do Pai em 1909, motivada pela admiração que sentia por seu pai, John Bruce Dodd. O interesse pela data difundiu-se da cidade de Spokane para todo o Estado de Washington e daí tornou-se uma festa nacional. Em 1972, o presidente americano Richard Nixon oficializou o Dia do Pai. Naquele país, ele é comemorado no terceiro domingo de Junho. Em Portugal é comemorado a 19 de Março. No Brasil, é comemorado no segundo domingo de Agosto.
Em Portugal, o Dia do Pai celebra-se a 19 de Março porque este é o dia de S. José, o pai de Jesus. Assim faz-se uma homenagem especial a todos os pais do mundo.
São José, marido de Maria, era carpinteiro e vivia na cidade de Nazaré, na Galileia. Ao que parece, era um bom homem e aceitou ser o pai de Jesus. A sua história vem contada na Bíblia.
O culto a São José começou no século IX.
Não se sabe ao certo em que data José nasceu ou morreu, mas o papa Gregório XV, em 1621, referiu a data de 19 de Março como a da sua morte.
E assim ficou a ser o seu dia!
Tornou-se também o santo padroeiro (protector) dos carpinteiros, pela profissão que tinha.
O nome José vem do hebreu, Youssef, e significa "que Deus acrescente".

Tudo o que quiseres saber sobre a União Europeia

Europa

O portal da União Europia

http://europa.eu/index_pt.htm

Que me perdoem os crentes...

Será que o homem pisou mesmo o solo lunar???... eu não acredito. É tema para debate, mas com provas destas... a minha tese torna-se mais fundamentada.
Analisem a foto comigo:






A sombra do ASTROnauta da esquerda "Buzz" Aldrin é metade da sombra do ASTROnauta da direita Neil Armstrong ...
Como ??? Se a ÚNICA FONTE DE LUZ É O SOL ???
Só se existisse mais que uma fonte de luz! mas os ASTROnautas não levaram reflectores para a Lua !
Reparem na maior concentração de luz no canto superior esquerdo... isso leva-nos a pensar que neste ponto deveria subir uma "montanha" ou uma "parede" ou um "fundo falso" ... enfim ... alguma coisa que "parasse" a sombra e aumentasse a concentração de luz.
Esta foto faz parte de um filme "Moon Flag" (16mm) a famosa cena onde a bandeira americana é plantada no solo lunar. Observem a "interpretação" dos ASTROnautas ... tão tranquilos num ambiente extremamente hostil : 375rem de radiação solar e cósmica (totalmente mortal para o ser humano) ... além da variação de temperatura (+150 C no Sol e -140 na sombra) . Como as roupas poderiam ser refrigeradas com água se a temperatura fora da nave já estava no ponto de ferver a água ???... outra coisa que me chamou a atenção foram as diversas formas de locomoção... as vezes estão a pular... correm... andam de carrinho ou apenas andam ... mas sempre como se estivessem na Terra (...uma ligeira "câmera lenta" daria o efeito de ausênsia de gravidade ...). Se escutarem também a conversa telefónica em tempo real dos ASTROnautas com o presidente norte-americano Richard Nixon (ligação Lua -Terra) dámo-nos conta de que há trinta e nove anos atrás o sistema de telecomunicações parecia ser mais eficiente do que o sistema atual... SERIA IMPOSSÍVEL transmitir ao vivo da Lua com várias câmeras da forma como eles alegam ter feito !
Durante a falsa "transmissão ao vivo" para o Brasil o comentarista Heron Dominguez citou o "vento lunar" ao ver a bandeira tremular... foi considerada uma gafe histórica pois na Lua não existe "vento" existe o "vácuo"... não existe oxigênio e nem qualquer tipo de gaz. Mas se olharmos com atenção vamos verificar que a bandeira realmente balança! O comentarista não estava tão errado assim...havia vento!
ERRO !

E para desgosto de muitos - que é o meu caso, pois era/é o meu planeta favorito - Plutão foi despromovido.

Plutão


Desde a sua descoberta, em 1930, até Agosto de 2006, Plutão foi considerado um planeta principal. A partir de então foi "despromovido" a Planeta anão. Porquê? Qual a nova definição de planeta? Qual a definição de planeta anão?
Uma das razões pela qual Plutão foi "despromovido" decorre do aparecimento de outros corpos celestes de tamanhos semelhantes ou maiores que Plutão (com cerca de 2300Km de diâmetro).
Contam-se, entre eles, Caronte, o seu satélite natural, com cerca de 1200 Km de diâmetro; Éris, um corpo celeste que existe para lá de Plutão a cerca de 97UA( unidades astronómicas) do Sol e cerca de 3000Km de diâmetro e, ainda, Ceres um asteróide situado na cintura de asteróides entre Marte e Júpiter com cerca de 950Km de diâmetro.

Para que Plutão fosse considerado Planeta, os outros três também teriam que o ser porque apresentam tamanho semelhante a Plutão.

Outra razão para a referida "desqualificação" relaciona-se com a definição de Planeta proposta a Agosto de 2006: corpo que orbita em torno de uma estrela, tem que ter massa suficiente para ter gravidade própria, assume forma arredondada, possui um diâmetro superior a 800Km e dominar a sua órbita -a órbita tem que estar desimpedida de outros astros.

Assim sendo, Plutão não pode ser considerado um planeta principal já que na sua órbita existem outros astros nomeadamente Neptuno. Éris, apesar de ser maior que Plutão, também não pode ser considerada planeta principal pois na sua órbita também gravitam outros astros.

Ceres também não porque é um asteróide. Foram, então, os três classificados como planetas anões. E Caronte foi, é e continuará a ser um satélite natural de Plutão.
Ceres:

Éris:

Caronte:

DESAFIO

ÂNGULOS

Já alguma vez leste um livro, ou viste um filme onde se procuram tesouros?

Imagina que tu és um desses exploradores.

Anda 20 passos e vira 90º para a direita. Anda mais 15 passos e vira outra vez 90º para a direita. Anda mais 20 passos e vira 90º à direita. Volta a andar mais 15 passos e vira mais 90º para a tua direita.

Surpreendido?

Verifica, num papel qual a tua posição.

Para poderes responder a este desafio deves saber de que estamos a falar quando nos referimos a ângulos e a graus.

Que linguagem é esta?

Canção "Era uma vez uma estrela"


Muito simples...

Canta-se com a melodia do "Era uma vez um cavalo, que vivia num lindo carrossel"


Era uma vez uma estrela
Que brilhava, brilhava sem parar
vinha dizer aos meninos
que o natal, o natal está a chegar...

Venham todos chá lá lá
Festejar chá lá lá
O natal, o natal está a chegar chá lá lá

25 de Abril sempre!

AS PORTAS QUE ABRIL ABRIU!

Era uma vez um país onde entre o mar e a guerra vivia o mais infeliz dos povos à beira-terra.
Onde entre vinhas sobredos vales socalcos searas serras atalhos veredas lezírias e praias claras um povo se debruçava como um vime de tristeza sobre um rio onde mirava a sua própria pobreza.
Era uma vez um país onde o pão era contado onde quem tinha a raiz tinha o fruto arrecadado onde quem tinha o dinheiro tinha o operário algemado onde suava o ceifeiro que dormia com o gado onde tossia o mineiro em Aljustrel ajustado onde morria primeiro quem nascia desgraçado.
Era uma vez um país de tal maneira explorado pelos consórcios fabris pelo mando acumulado pelas ideias nazis pelo dinheiro estragado pelo dobrar da cerviz pelo trabalho amarrado que até hoje já se diz que nos tempos do passado se chamava esse país Portugal suicidado.
Ali nas vinhas sobredos vales socalcos searas serras atalhos veredas lezírias e praias claras vivia um povo tão pobre que partia para a guerra para encher quem estava podre de comer a sua terra.
Um povo que era levado para Angola nos porões um povo que era tratado como a arma dos patrões um povo que era obrigado a matar por suas mãos sem saber que um bom soldado nunca fere os seus irmãos.
Ora passou-se porém que dentro de um povo escravo alguém que lhe queria bem um dia plantou um cravo.
Era a semente da esperança feita de força e vontade era ainda uma criança mas já era a liberdade.
Era já uma promessa era a força da razão do coração à cabeça da cabeça ao coração. Quem o fez era soldado homem novo capitão mas também tinha a seu lado muitos homens na prisão.
Esses que tinham lutado a defender um irmão esses que tinham passado o horror da solidão esses que tinham jurado sobre uma côdea de pão ver o povo libertado do terror da opressão.
Não tinham armas é certo mas tinham toda a razão quando um homem morre perto tem de haver distanciação
uma pistola guardada nas dobras da sua opção uma bala disparada contra a sua própria mão e uma força perseguida que na escolha do mais forte faz com que a força da vida seja maior do que a morte.
Quem o fez era soldado homem novo capitão mas também tinha a seu lado muitos homens na prisão.
Posta a semente do cravo começou a floração do capitão ao soldado do soldado ao capitão.
Foi então que o povo armado percebeu qual a razão porque o povo despojado lhe punha as armas na mão.
Pois também ele humilhado em sua própria grandeza era soldado forçado contra a pátria portuguesa.
Era preso e exilado e no seu próprio país muitas vezes estrangulado pelos generais senis.
Capitão que não comanda não pode ficar calado é o povo que lhe manda ser capitão revoltado é o povo que lhe diz que não ceda e não hesite– pode nascer um país do ventre duma chaimite.
Porque a força bem empregue contra a posição contrária nunca oprime nem persegue– é força revolucionária!
Foi então que Abril abriuas portas da claridadee a nossa gente invadiua sua própria cidade.
Disse a primeira palavra na madrugada serena um poeta que cantava o povo é quem mais ordena.
E então por vinhas sobredos vales socalcos searas serras atalhos veredas lezírias e praias claras desceram homens sem medo marujos soldados «páras» que não queriam o degredo dum povo que se separa. E chegaram à cidade onde os monstros se acoitavam era a hora da verdade para as hienas que mandavam a hora da claridade para os sóis que despontavam e a hora da vontade para os homens que lutavam.
Em idas vindas esperas encontros esquinas e praçasnão se pouparam as feras arrancaram-se as mordaças e o povo saiu à rua com sete pedras na mão e uma pedra de lua no lugar do coração.
Dizia soldado amigo meu camarada e irmão este povo está contigo nascemos do mesmo chão trazemos a mesma chama temos a mesma ração dormimos na mesma cama comendo do mesmo pão. Camarada e meu amigo soldadinho ou capitão este povo está contigo a malta dá-te razão.
Foi esta força sem tiros de antes quebrar que torcer esta ausência de suspiros esta fúria de viver este mar de vozes livres sempre a crescer a crescer que das espingardas fez livros para aprendermos a ler que dos canhões fez enxadas para lavrarmos a terra e das balas disparadas apenas o fim da guerra.
Foi esta força virilde antes quebrar que torcerque em vinte e cinco de Abril fez Portugal renascer.
E em Lisboa capitaldos novos mestres de Avizo povo de Portugaldeu o poder a quem quis.
Mesmo que tenha passado às vezes por mãos estranhas o poder que ali foi dado saiu das nossas entranhas. Saiu das vinhas sobredos vales socalcos searas serras atalhos veredas lezírias e praias claras onde um povo se curvava como um vime de tristeza sobre um rio onde mirava a sua própria pobreza.
E se esse poder um dia o quiser roubar alguém não fica na burguesia volta à barriga da mãe. Volta à barriga da terra que em boa hora o pariu agora ninguém mais cerra as portas que Abril abriu.
Essas portas que em Caxias se escancararam de vez essas janelas vazias que se encheram outra vez e essas celas tão friastão cheias de sordidez que espreitavam como espias todo o povo português.
Agora que já floriu a esperança na nossa terra as portas que Abril abriu nunca mais ninguém as cerra.
Contra tudo o que era velho levantado como um punho em Maio surgiu vermelho o cravo do mês de Junho.
Quando o povo desfilou nas ruas em procissão de novo se processou a própria revolução.
Mas eram olhos as balas abraços punhais e lanças enamoradas as alas dos soldados e crianças.
E o grito que foi ouvido tantas vezes repetido dizia que o povo unido jamais seria vencido.
Contra tudo o que era velho levantado como um punho em Maio surgiu vermelho o cravo do mês de Junho.
E então operários mineiros pescadores e ganhões marçanos e carpinteiros empregados dos balcões mulheres a dias pedreiros reformados sem pensões dactilógrafos carteiros e outras muitas profissões souberam que o seu dinheiro era presa dos patrões.
A seu lado também estavam jornalistas que escreviam actores que se desdobravam cientistas que aprendiam poetas que estrebuchavam cantores que não se vendiam mas enquanto estes lutavam é certo que não sentiam a fome com que apertavam os cintos dos que os ouviam.
Porém cantar é ternura escrever constrói liberdade e não há coisa mais pura do que dizer a verdade.
E uns e outros irmanados na mesma luta de ideais ambos sectores explorados ficaram partes iguais.
Entanto não descansavam entre pragas e perjúriosagulhas que se espetavam silêncios boatos murmúrios risinhos que se calavam palácios contra tugúrios fortunas que levantavam promessas de maus augúrios os que em vida se enterravam por serem falsos e espúrios maiorais da minoria que diziam silenciosa e que em silêncio fazia a coisa mais horrorosa:minar como um sinapismo e com ordenados régios o alvor do socialismo e o fim dos privilégios.
Foi então se bem vos lembro que sucedeu a vindima quando pisámos Setembro a verdade veio acima.
E foi um mosto tão forte que sabia tanto a Abril que nem o medo da morte nos fez voltar ao redil.
Ali ficámos de pé juntos soldados e povo para mostrarmos como é que se faz um país novo.
Ali dissemos não passa! E a reacção não passou.Quem já viveu a desgraça odeia a quem desgraçou.
Foi a força do Outono mais forte que a Primavera que trouxe os homens sem dono de que o povo estava à espera.
Foi a força dos mineiros pescadores e ganhões operários e carpinteiros empregados dos balcões mulheres a dias pedreiros reformados sem pensões dactilógrafos carteiros e outras muitas profissões que deu o poder cimeiro a quem não queria patrões.
Desde esse dia em que todosnós repartimos o pãoé que acabaram os bodos— cumpriu-se a revolução.
Porém em quintas vivendas palácios e palacetes os generais com prebendas caciques e cacetetes os que montavam cavalos para caçarem veados os que davam dois estalos na cara dos empregados os que tinham bons amigos no consórcio dos sabões e coçavam os umbigoscomo quem coça os galões os generais subalternos que aceitavam os patrões os generais inimigos os generais garanhões teciam teias de aranha e eram mais camaleões que a lombriga que se amanha com os próprios cagalhões. Com generais desta apanha já não há revoluções.
Por isso o onze de Março foi um baile de Tartufos uma alternância de terços entre ricaços e bufos.
E tivemos de pagarcom o sangue de um soldadoo preço de já não estarPortugal suicidado.
Fugiram como cobardes e para terras de Espanha os que faziam alardes dos combates em campanha.
E aqui ficaram de pé capitães de pedra e cal os homens que na Guiné aprenderam Portugal.
Os tais homens que sentiram que um animal racionalopõe àqueles que o firam consciência nacional.
Os tais homens que souberam fazer a revolução porque na guerra entenderam o que era a libertação.
Os que viram claramente e com os cinco sentidos morrer tanta tanta gente que todos ficaram vivos.
Os tais homens feitos de aço temperado com a tristeza que envolveram num abraço toda a história portuguesa.
Essa história tão bonita e depois tão maltratada por quem herdou a desdita da história colonizada.
Dai ao povo o que é do povo pois o mar não tem patrões.– Não havia estado novo nos poemas de Camões!
Havia sim a lonjurae uma vela desfraldadapara levar a ternuraà distância imaginada.
Foi este lado da história que os capitães descobriram que ficará na memória das naus que de Abril partiram
das naves que transportaram o nosso abraço profundo aos povos que agora deram novos países ao mundo.
Por saberem como é ficaram de pedra e cal capitães que na Guiné descobriram Portugal.
E em sua pátria fizeram o que deviam fazer:ao seu povo devolveram o que o povo tinha a haver:Bancos seguros petróleos que ficarão a render ao invés dos monopólios para o trabalho crescer. Guindastes portos navios e outras coisas para erguer antenas centrais e fios dum país que vai nascer.
Mesmo que seja com frio é preciso é aquecer pensar que somos um rio que vai dar onde quiser
pensar que somos um mar que nunca mais tem fronteiras e havemos de navegar de muitíssimas maneiras.
No Minho com pés de linho no Alentejo com pãono Ribatejo com vinho na Beira com requeijão e trocando agora as voltas ao vira da produção no Alentejo bolotas no Algarve maçapão vindimas no Alto Douro tomates em Azeitão azeite da cor do ouro que é verde ao pé do Fundão e fica amarelo puro nos campos do Baleizão. Quando a terra for do povo o povo deita-lhe a mão!
É isto a reforma agrária em sua própria expressão:a maneira mais primária de que nós temos um quinhão da semente proletária da nossa revolução.
Quem a fez era soldado homem novo capitão mas também tinha a seu lado muitos homens na prisão.
De tudo o que Abril abriu ainda pouco se disse um menino que sorriu uma porta que se abrisse um fruto que se expandiu um pão que se repartisse um capitão que seguiuo que a história lhe predisse e entre vinhas sobredos vales socalcos searas serras atalhos veredas lezírias e praias claras um povo que levantava sobre um rio de pobreza a bandeira em que ondulava a sua própria grandeza! De tudo o que Abril abriu ainda pouco se disse e só nos faltava agora que este Abril não se cumprisse. Só nos faltava que os cães viessem ferrar o dente na carne dos capitães que se arriscaram na frente.
Na frente de todos nós povo soberano e total que ao mesmo tempo é a voz e o braço de Portugal.
Ouvi banqueiros fascistas agiotas do lazer latifundiários machistas balofos verbos de encher e outras coisas em istas que não cabe dizer aqui que aos capitães progressistas o povo deu o poder! E se esse poder um dia o quiser roubar alguém não fica na burguesiavolta à barriga da mãe! Volta à barriga da terra que em boa hora o pariu agora ninguém mais cerra as portas que Abril abriu!
Lisboa, Julho-Agosto de 1975
JOSÉ CARLOS ARY DOS SANTOS

Nau Catrineta


Lá vem a Nau Catrineta,que tem muito que contar!Ouvide, agora, senhores,Uma história de pasmar."
Passava mais de ano e dia,que iam na volta do mar.Já não tinham que comer,nem tão pouco que manjar.
Já mataram o seu galo,que tinham para cantar.Já mataram o seu cão,que tinham para ladrar."
"Já não tinham que comer,nem tão pouco que manjar.Deitaram sola de molho,para o outro dia jantar.Mas a sola era tão rija,que a não puderam tragar."
"Deitaram sortes ao fundo,qual se havia de matar.Logo a sorte foi cairno capitão general"
- "Sobe, sobe, marujinho,àquele mastro real,vê se vês terras de Espanha,ou praias de Portugal."
- "Não vejo terras de Espanha,nem praias de Portugal.Vejo sete espadas nuas,que estão para te matar."
- "Acima, acima, gajeiro,acima ao tope real!Olha se vês minhas terras,ou reinos de Portugal."
- "Alvíssaras, senhor alvissaras,meu capitão general!Que eu já vejo tuas terras,e reinos de Portugal.Se não nos faltar o vento,a terra iremos jantar.
Lá vejo muitas ribeiras,lavadeiras a lavar;vejo muito forno aceso,padeiras a padejar,e vejo muitos açougues,carniceiros a matar.
Também vejo três meninas,debaixo de um laranjal.Uma sentada a coser,outra na roca a fiar,A mais formosa de todas,está no meio a chorar."
- "Todas três são minhas filhas,Oh! quem mas dera abraçar!A mais formosa de todasContigo a hei-de casar"
- "A vossa filha não quero,Que vos custou a criar.Que eu tenho mulher em França,filhinhos de sustentar.Quero a Nau Catrineta,para nela navegar."
- "A Nau Catrineta, amigo,eu não te posso dar;assim que chegar a terra,logo ela vai a queimar.- "Dou-te o meu cavalo branco,Que nunca houve outro igual."
- "Guardai o vosso cavalo,Que vos custou a ensinar."- "Dar-te-ei tanto dinheiroQue o não possas contar"
- "Não quero o vosso dinheiroPois vos custou a ganhar.Quero a Nau Catrineta,para nela navegar.Que assim como escapou desta,doutra ainda há-de escapar"
Lá vai a Nau Catrineta,leva muito que contar.Estava a noite a cair,e ela em terra a varar.

Velho do Restelo

Velho do Restelo é uma personagem criada por Luís de Camões no canto IV da sua obra Os Lusíadas.

O Velho do Restelo simboliza os pessimistas, os conservadores e os reacionários que não acreditavam no sucesso da epopeia dos descobrimentos portugueses, e surge na largada da primeira expedição para a Índia com avisos sobre a odisseia que estaria prestes a acontecer:

canto XIV
Que ficava nas praias, entre a gente,
Postos em nós os olhos, meneando
Três vezes a cabeça, descontente,
A voz pesada um pouco alevantando,
Que nós no mar ouvimos claramente,
C'um saber só de experiências feito,
Tais palavras tirou do experto peito:

canto XV
- "Ó glória de mandar! Ó vã cobiça
Desta vaidade, a quem chamamos Fama!
Ó fraudulento gosto, que se atiça
C'uma aura popular, que honra se chama!
Que castigo tamanho e que justiça
Fazes no peito vão que muito te ama!
Que mortes, que perigos, que tormentas,
Que crueldades neles experimentas!

canto XVI
- "Dura inquietação d'alma e da vida,
Fonte de desamparos e adultérios,
Sagaz consumidora conhecida
De fazendas, de reinos e de impérios:
Chamam-te ilustre, chamam-te subida,
Sendo dina de infames vitupérios;
Chamam-te Fama e Glória soberana,
Nomes com quem se o povo néscio engana!

canto XVII
- "A que novos desastres determinas
De levar estes reinos e esta gente?
Que perigos, que mortes lhe destinas
Debaixo dalgum nome preminente?
Que promessas de reinos, e de minas
D'ouro, que lhe farás tão facilmente?
Que famas lhe prometerás? que histórias?
Que triunfos, que palmas, que vitórias?
Os Lusíadas, Canto IV, 94-97

A expressão é actualmente utilizada, conforme a intenção inicial de Luís de Camões, para representar o conservadorismo.

Quadras a S. Vicente

Diz a História que Vicente,
Feito Mártir em Valencia,
Suas Relíquias levaram
Com devoção e prudência.

Seu destino, a nossa costa,
O cabo a que deu o nome
Nesse Algarve muçulmano,
Até hoje de renome.

Assim nosso Rei primeiro,
Logo que foi sabedor,
Mandou vir rumo a Lisboa,
O Corpo do Protector.

Em toda a viagem, contam,
'Steve o Santo acompanhado
Por negros corvos atentos,
Não saindo do seu lado.

E quando a barca ancorou,
Uma procissão esperava,
Levando então S. Vicente
Para a Sé que o aguardava.

O filho de Henrique, Afonso,
Tomou-o como Patrono,
A quem dedicou Lisboa
Onde dorme o eterno sono.

No distinto brasão de armas
Desta tão leal cidade
Vêm-se os corvos e a barca,
Símbolo de cristandade.

Está a lenda curiosa
P’ra todo o sempre presente
Na nossa amada Lisboa.
"Os Corvos e S. Vicente".

Será esta a música do telemovel?

A Religião Católica na História de Portugal

A invasão dos Árabes (711) veio a afectar profundamente a vida cristã da Península. Os cristãos foram perseguidos, mas muitos conseguiram manter-se fiéis à sua fé cristã em várias partes do território peninsular, embora por vezes submetendo-se ao domínio do invasor ( moçárabes ).

A reacção cristã, porém, veio a tornar-se eficaz, aproveitando por vezes o declínio do poder dos invasores para constituir pequenos principados. É digna de nota a acção de D. Sisenando, que acompanhou Fernando Magno de Leão na conquista do território situado entre o Douro e o Mondego.

Mas foi Pelágio o grande batalhador que partindo de Covadonga, deu a primeira arrancada donde viria surgir Portugal e que permitiu que o cristianismo se organizasse definitivamente em dioceses e freguesias, além da vida ascética e mística que se vivia nos mosteiros e conventos.


A Ordem de Cluny, sob a direcção de S. Hugo, que tinha audiência em todas as cortes europeias, particularmente em Leão e Castela, contribuiu imenso para este desenvolvimento. A sobrinha de S. Hugo, D. Constança casou com Afonso VI de Leão, provocando mais tarde a vinda dos sobrinhos da raínha, D. Raimundo e D. Henrique, a quem foi doado o Condado Portucalense.

Filme anti-racismo causa sensação

Peguem num realizador norte-americano, numa produtora alemã e em actores europeus de todo o continente. Juntem um grande evento desportivo na medida certa e o resultado é um filme que mostra como o futebol e o UEFA EURO 2008™ podem ser uma força para combater o racismo.
Sucesso"Línguas diferentes, um só objectivo" está actualmente a causar impacto importante no festival do futebol que se desenrola nos estádios da Suíça e Áustria. O trabalho de John Buché e da produtora Embaixada dos Sonhos em Munique tem sido exibido antes, durante e depois de cada jogo da competição, como parte da campanha "Unidos Contra o Racismo", da Rede Pan-Europeia Contra o Racismo no Futebol (FARE). Buché, nascido em Washington e adepto de futebol, foi escolhido pela FARE para realizar este filme, depois de a organização ter feito a sua primeira incursão no mundo do desporto com o documentário intitulado "Sold Out" ("Esgotado"). Realizado em 2001, é um retrato duro e bastante realista do universo obscuro do tráfico humano no futebol.
EnvolvimentoBuché, que reside na Europa há quase 15 anos, disse: "Como vivo em Viena tinha conhecimento das acções da 'Fairplay', membro austríaco da FARE, para não falar do inevitável sentimento de emoção que já se gerava em redor do torneio. Por isso agarrei a oportunidade para estar envolvido no projecto". E assim, em Outubro de 2007, começou o trabalho para dar vida ao filme "Línguas diferentes, um só objectivo", de 30 segundos, e que faz parte da campanha de longa duração da FARE para este torneio.
Aspecto único"O objectivo do filme era captar a essência inclusiva e multicultural do EURO num formato reduzido", continuou Buché. "Este é um dos poucos eventos desportivos que junta tantas pessoas num só lugar e ao mesmo tempo. Foi esse aspecto único que quisemos celebrar no filme". O processo de "casting" foi rápido, mas assegurou uma verdadeira "mistura" de pessoas, com actores de profissão e esperanças na arte de representar, diversas realidades e cenários representados. Buché explicou: "Tudo neste filme é simbólico. Os actores romenos representam a Europa de Leste, os holandeses servem como referência aos tempos coloniais, enquanto os turcos demonstram a omnipresença da sua cultura em várias partes do continente europeu neste momento".
As emoções dos adeptosO filme, que capta as emoções de diferentes adeptos aquando da marcação de um golo, foi filmado durante dois dias, primeiro no Allianz Arena, em Munique, depois num autêntico restaurante romeno, situado no centro da cidade, e finalmente em estúdio. "A acção do filme culmina com festejos loucos e mostra que a palavra 'golo' é verdadeiramente universal". E quando a competição chegar ao fim, no final de Junho, o filme começa nova jornada. Depois de adoptado pela UEFA, "Línguas diferentes, um só objectivo" vai ser exibido em cada desafio da UEFA Champions League da próxima época. "A UEFA, juntamente com a Comissão Europeia, ajudou a financiar este filme", disse Buché. "Sem esse apoio, talvez não tivesse sido possível a sua concretização. Agora que a aceitação tem sido grande e esperamos que a boa vontade também continue ao longo do próximo ano desportivo".
"Unidos Contra o Racismo"A campanha "Unidos Contra o Racismo", que tem sido desenvolvida no UEFA EURO 2008™, faz parte de um projecto da FARE, em parceria com a UEFA e com o apoio do sindicato profissional dos jogadores de futebol, a FIFPro.

ONU

ONU
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU)
A ONU é um organismo internacional criado no final da Segunda Guerra Mundial, com o propósito de manter a paz e a cooperação entre as nações. A necessidade deste organismo e o interesse em cria-lo foi expresso durante a guerra, como por exemplo, na Carta do Atlântico, de 1941, assinada pelos Estados Unidos e Inglaterra e que se referia à necessidade de um "sistema mais amplo e permanente de segurança geral". A 26 de jJunho de 1945 foi assinada a Carta das Nações Unidas, depois de dois meses de discussões que reuniram representantes de 50 países na cidade de São Francisco na Califórnia. A 24 de Outubro a carta entrou oficialmente em vigor. A nova instituição tinha como objetivos manter a paz e a segurança internacionais, desenvolver relações amistosas entre as nações e conseguir a cooperação internacional para resolver os problemas socio-económicos, culturais e humanitários. Do ponto de vista estrutural, a Assembleia Geral seria o organismo interno à ONU mais importante, formado por um representante de cada país membro, com direito a um voto. Na prática, o Conselho de Segurança tornou-se o organismo mais importante nas últimas décadas, formado por 15 membros, sendo que 5 são considerados membros permanentes (EUA, URSS, China Nacionalista, França e Inglaterra) e 10 são membros temporários, eleitos a cada dois anos. Em 1971 a China Nacionalista foi substituída pela China Comunista e, em 1991, a URSS foi substituída pela Rússia. Outro organismo importante é a Corte Internacional de Justiça, com sede em Haia, Holanda, formada por nove juízes eleitos pela Assembleia Geral. O Conselho Económico e Social é formado por 54 países, com mandato de três anos, sendo responsável por coordenar as Instituições especializadas. A Assembleia Geral é o órgão central das Nações Unidas, no qual todas as nações-membros estão representadas, podem falar e ser ouvidas sobre qualquer assunto. Cada país tem direito de voto, em pé de igualdade com os outros, independentemente de sua riqueza ou poder bélico. As questões importantes são decididas por uma maioria de dois terços dos votos. A Assembleia Geral reúne-se regularmente uma vez por ano, com início na terceira terça-feira de Setembro, por um período de pelo menos três meses. Mas podem ser convocadas reuniões de emergência, em qualquer momento. Elege todos os anos o seu Presidente que tem a tarefa de dirigir as reuniões da Assembleia Geral, podendo debater e fazer recomendações sobre qualquer assunto (a menos que ele se encontre em mãos do Conselho de Segurança). A Assembleia recebe relatórios do Conselho de Segurança e dos outros órgãos principais da ONU, bem como do Secretário-Geral. Admite novos Membros, nomeia o Secretário-Geral, que é o "Administrador" das Nações Unidas, mediante recomendação do Conselho de Segurança e elege os membros dos outros órgãos e O Conselho de Segurança foi pensado para ser o principal guardião da paz mundial. Enquanto a Assembleia Geral pode debater qualquer preocupação mundial, o Conselho de Segurança só trata de questões de paz e segurança. Todos os Membros da ONU concordaram em aceitar as decisões do Conselho de Segurança. Ao contrário da Assembleia Geral, o Conselho de Segurança não reúne regularmente. Pode ser convocado a qualquer momento e com pouca antecedência se qualquer país, membro ou não das Nações Unidas, julgar que exista ameaça concreta a paz e segurança mundial. A Presidência do Conselho de Segurança é assegurada rotativamente pelos seus membros, pelo período de um mês. A rotatividade faz-se seguindo a ordem alfabética, em Inglês, dos nomes dos respectivos países. A votação no Conselho de Segurança é diferente da votação na Assembleia Geral. Para aprovar qualquer resolução é preciso o voto favorável de, no mínimo, nove membros do Conselho; porém os "membros permanentes" têm direito a veto. Isso quer dizer que é necessário que apenas um dos cinco países vete, para que uma proposta apresentada seja rejeitada. Conselho Económico e Social O Conselho Económico e Social ocupa-se de problemas económicos, tais como o comércio, os transportes, a industrialização e o desenvolvimento económico, e de questões sociais, que incluem a população, as crianças, a habitação, a segurança social, a juventude, o ambiente humano, a alimentação. É responsável por formular recomendações sobre a forma de melhorar as condições da educação e da saúde e de promover o respeito e a observância dos direitos e liberdades das pessoas, em todo o mundo. O Conselho tem normalmente uma reunião ordinária por ano e as suas decisões são tomadas por maioria de votos. O trabalho do Conselho depende das agências especializadas e Programas das Nações Unidas. Muito frequentemente, trabalham em conjunto em projetos específicos.
IFAD-Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola
WMO-Organização Meteorológica Mundial
IMO-Organização Marítima Internacional
FAO-Organização para a Alimentação e Agricultura
OMS -Organização Mundial de Saúde
UNIDO-Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial
OIT-Organização Internacional do Trabalho
UPU-União Postal Universal
WIPO-Organização Internacional da Propriedade Intelectual
ITU-União Internacional de Telecomunicações
BIRD -Banco Internacional para a Reconstrução e o Desenvolvimento (Banco Mundial)
ICAO-Organização de Aviação Civil Internacional
FMI -Fundo Monetário Internacional
IDA-Associação Internacional para o Desenvolvimento
IFC-Corporação Financeira Internacional
UNESCO-Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura
Duas outras agências similares mas separadas são:
IAEA-Agência Internacional de Energia Atómica
GATT-Acordo Geral sobre tarifas e ComércioO Conselho de TutelaQuando as Nações Unidas nasceram, havia algumas partes do mundo onde as pessoas não podiam escolher os seus próprios Governos. Essas zonas foram colocadas sob proteção especial das Nações Unidas e ficaram conhecidas pelo nome de Territórios sob Tutela. O Conselho de Tutela acompanha o progresso social dos povos que vivem nesses territórios. Inicialmente, havia onze destes Territórios, a maioria em África e no Oceano Pacífico, mas hoje em dia já existe apenas um, as ilhas do Pacifico, administradas pelos Estados Unidos.Os membros do Conselho de Tutela são os membros permanentes do Conselho de Segurança, isto é, a China, a França, o Reino Unido, a Federação Russa e os Estados Unidos. Cada membro tem um voto e as decisões são tomadas por maioria simples.O Conselho de Tutela se reúne normalmente uma vez por ano, durante os meses de Maio e Junho.Tribunal Internacional de JustiçaO Tribunal Internacional de Justiça é o principal órgão das Nações Unidas que elabora sentenças judiciais. Só os países e não as pessoas é que podem apresentar casos ao Tribunal. Quando um país concorda em submeter um caso ao Tribunal, tem de Comprometer-se a acatar a sua decisão.O Tribunal reúne em Haia, na Holanda, e está em sessão permanente. Tem quinze juízes, que são eleitos pela Assembléia Geral e pelo Conselho de Segurança. Não pode haver dois juízes do mesmo país. As decisões têm de ser tomadas por, pelo menos, nove juízes.Secretariado, chefiado pelo Secretário-Geral, é formado pelo pessoal das Nações Unidas, que desempenha as suas tarefas diárias. O Secretário-Geral é o mais alto funcionário das Nações Unidas. É nomeado pela Assembléia Geral, mediante recomendação do Conselho de Segurança, para um mandato de cinco anos. Ao Secretário-Geral foi atribuído o mesmo tipo de poder político dos Chefes dos Estados Membros. Pode apresentar ao Conselho de Segurança qualquer problema que considere constituir uma ameaça à paz mundial. Pode propor questões para debate na Assembléia Geral ou em qualquer órgão das Nações Unidas.

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O que fazer em caso de sismo



Antes de um sismo

Estuda com os teus professores os melhores locais para te abrigares, quer te encontres na sala de aulas ou em qualquer outro espaço da escola.
Treina os procedimentos que o Tinoni aconselha: agachar, proteger e agarrar! Pede aos teus professores para organizarem exercícios de simulação, para memorizares melhor estes procedimentos.
Lembra os teus professores para manterem sempre actualizada uma lista com os contactos telefónicos dos teus pais, familiares ou amigos de confiança.
Na escola, tal como em casa, deve existir um kit de emergência, composto por água, alimentos, rádio e lanterna com pilhas de reserva e uma caixa de primeiros socorros. Todos estes objectos podem ser muito úteis numa situação de emergência.

Durante um sismo:

Abriga-te nos locais planeados dentro da sala de aula, evitando locais com vidros ou com objectos que possam cair ou estilhaçar com o abalo sísmico.
Tenta conservar a calma. Podem existir réplicas do sismo, por isso não saias da sala onde te encontras sem ser por indicação do teu professor.
Depois do sismo

É boa altura para o teu professor ligar o rádio e ouvir as indicações das autoridades.
Até à chegada do adulto que te irá buscar, permanece junto do teu professor ou de um funcionário da escola.
É natural que te telefonem a saber como estás. Tenta que as chamadas sejam curtas. Uma sobrecarga nas redes telefónicas pode fazer com que deixem de funcionar. E as comunicações, em situação de emergência, são vitais!
Não é complicado pois não? Entretanto revê o filme "Quando a Terra Tremer" feito pela Protecção Civil de Lisboa, Assegura-te que na tua escola todos os teus colegas já o viram. Se tal não acontecer, pede ao teu professor para ligar para o 217825240 e pedir um exemplar.
Estamos combinados?
Não te esqueças, treinar é a melhor forma de aprender!

SIGNOS

CARNEIRO
o Diabo de desafio enérgico

Confiante e entusiástico.
Divertido.
Ama um desafio.
EXTREMAMENTE impaciente.
Às vezes egoísta.
Fusível curto (enfurece facilmente).
Vivido, inteligência apaixonada e afiada.
Gosta de sair.
Perde interesse depressa - facilmente entediado.
Egoístico.
Corajoso e afirmativo.
Tende a ser físico e atlético.




VIRGEM
O Perfeccionista

Dominante em relações.
Conservador.
Quer ter sempre a última palavra.
Argumentativo.
Preocupado.
Muito inteligente.
Antipatiza com barulho e caos.
Ansioso.
Trabalhador.
Leal.
Bonito.
Fácil de falar.
Difícil de agradar.
Severo.
Prático e muito exigente.
Frequentemente tímido.
Pessimista.

ESCORPIÃO
o Intenso

Muito enérgico.
Inteligente.
Pode ser ciumento e/ou possessivo.
Trabalhador.
Grande beijador.
Pode ficar obsessivo ou reservado.
Guarda rancor.
Atraente.
Determinado.
Amores que estão em relações longas.
Falador.
Romântico.
Pode ser às vezes egocêntrico.
Apaixonado e emocional.

BALANÇA
o Harmonizador

Agradável a todos os que se encontram com ele.
Indeciso.
Tem uma atracção própria sem igual.
Criativo, enérgico e muito social.
Odeia estar só.
Calmo, generoso.
Muito amoroso e bonito.
Gosta de flirtar.
Cede muito facilmente.
Tende a deixar para depois.
Muito crédulo.

AQUÁRIO
o Amado

Optimista e honesto.
Doce personalidade.
Muito independente.
Inventivo e inteligente.
Amigável e leal.
Pode parecer não emotivo.
Pode ser um pouco rebelde.
Muito teimoso, mas original e sem igual.
Atraente no lado de dentro e fora.
Personalidade excêntrica.

GÉMEOS
o Tagarela

Inteligente e engenhoso.
Parece estar sempre de saída, muito falador.
Vivo, enérgico.
Adaptável mas com necessidade de se expressar.
Argumentativo e franco.
Gosta de mudança.
Versátil.
Ocupado, mas às vezes nervoso e tenso.
Fofoqueiro.
Pode parecer superficial ou incoerente.
Só e sujeito a mudança.
Bonito fisicamente e mentalmente.


LEÃO
o chefe

Muito organizado.
Precisa de ordem nas vidas deles/delas - como estar em controle.
Gosta de limites.
Tende a assumir tudo.
Mandão.
Gosta de ajudar os outros.
Social e gosta de sair.
Extrovertido.
Generoso, amável.
Sensível.
Energia criativa.
Confiantes neles próprios.
Bons amantes.
Fazer a coisa certa é importante para Leão.
Atraente.

CARANGUEJO
o Protector

Emocional.
Pode ser tímido.
Muito amoroso e gentil.
Bonito.
Sócios excelentes para vida..
Protector.
Inventivo e imaginativo.
Cauteloso.
Tipo de pessoa sensível.
Necessidade de ser amado pelos outros.
Magoa-se facilmente, mas simpático.


PEIXES
o Sonhador

Bom coração e pensativo.
Muito criativo e imaginativo.
Pode ficar reservado e vago.
Sensível.
Não gosta de detalhes.
Sonhador e irreal.
Simpático e amoroso.
Desinteressado.
Bom beijador.
Bonito.


CAPRICÓRNIO
o Paciente

Pessoa agressiva e sábio.
Prático e rígido.
Ambicioso.
Tende a estar bonito.
Humorístico e engraçado.
Pode ser um pouco tímido e reservado.
Frequentemente pessimistas.
Tendem a agir antes de pensar e podem ser às vezes pouco amigáveis.
Guarda rancor.
Gosta de competição.
Obtêm o que eles querem.



TOURO
o Resistente

Que encanta mas agressivo.
Pode parecer enfadonho, mas não é.
Trabalhador duro.
Amável.
Forte, tem resistência.
Seres sólidos e estáveis e seguros dos modos deles/delas.
Não procuram atalhos.
Orgulhosos da beleza deles/delas.
Pacientes e seguros.
Fazem grandes amigos e dão bons conselhos.
Bom coração.
Amam profundamente - apaixonados.
Expressam-se emocionalmente.
Propenso a temperamento - acessos de raiva ferozes.
Determinado.
Cedem aos seus desejos frequentemente.
Muito generoso.


SAGITÁRIO
o Optimista

Irrefletido.
Não quer crescer (síndroma Peter Pan).
Favorece o ego.
Orgulhoso.
Gosta de luxos e jogar.
Social e gosta de sair.
Não gosta de responsabilidades.
Frequentemente fantasia.
Impaciente.
Divertido estar ao seu redor.
Tem muitos amigos.
Coquete e gosta de flirtar.
Não gosta de regras..
Às vezes hipócrita.
Antipatiza com espaços apertados e roupas apertadas.
Não gosta que duvidem dele.
Bonito por dentro e por fora.

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