domingo, novembro 30, 2008

Actividade - O que eu sei sobre a República Portuguesa (por Gonçalo)

Figuras da República:

Quem foi o último Rei de Portugal



REI DOM MANUEL II

Nasceu a 15 de Novembro de 1889 e faleceu a 2 de Julho de 1932 em Twickenham, Inglaterra.
D. Manuel II sucedeu ao seu pai, o rei D. Carlos I, depois do assassinato brutal deste e do seu irmão mais velho, o Príncipe Real D. Luís Filipe, a 1 de Fevereiro de 1908.
Consumada a vitória republicana em Lisboa e a adesão do resto do país ao novo regime, D. Manuel II decidiu-se pelo exílio, embarcando na Ericeira no iate real Amélia.
O rei ainda tencionou seguir para o Porto, mas os oficiais a bordo demoveram-no dessa intenção. Desembarcou em Gibraltar, de onde seguiu para o Reino Unido, onde foi recebido pelo rei Jorge V.
Fixou residência em Fulwell Park, Twickenham, nos arredores de Londres, local para onde seguiram os seus bens particulares. Aí procurou recriar um ambiente português, à medida que fracassavam as tentativas de restauração monárquica (em 1911, 1912 e 1919).
Em 4 de Setembro de 1913 D. Manuel casou com D. Augusta Vitória, princesa de Hohenzollern-Sigmaringen, que era ainda sua prima (por ser neta da Infanta D. Antónia de Bragança), mas não teve descendência. D. Manuel dedicou-se então aos estudos e escreveu um tratado sobre literatura medieval e renascentista em Portugal. Continuou a seguir de perto a política portuguesa, gozando de alguma influência junto de alguns círculos políticos.
Admirador do espírito britânico, foi ele um dos que defendeu a entrada de Portugal na Primeira Guerra Mundial, participando activamente na Cruz Vermelha Britânica. Uma prova de reconhecimento dos ingleses para D. Manuel e para com Portugal foi o facto de Jorge V o ter convidado a ocupar um lugar a seu lado na tribuna de honra do desfile da vitória, em 1919.
O rei, apesar de deposto e exilado, teve sempre um elevado grau de patriotismo, o que o levou, em 1915, a declarar no seu testamento a intensão de legar os seus bens pessoais (os da Casa de Bragança), ao Estado Português, manifestando também a sua vontade de ser sepultado em Portugal.
Faleceu inesperadamente na sua residência, em 2 de Julho de 1932, vítima de um edema da glote. O Governo Português, chefiado por Salazar, autorizou a sua sepultura em Lisboa, organizando funerais de estado. Os seus restos mortais chegaram a Portugal, em 2 de Agosto, sendo sepultados no Panteão dos Braganças, no mosteiro de São Vicente de Fora em Lisboa.
Passou à história com o cognome de O Patriota (pela preocupação que os assuntos pátrios sempre lhe causaram), sendo também chamado de O Desventurado (em virtude da Revolução que lhe retirou a coroa), O Estudioso ou o Bibliófilo (devido ao seu amor pelos livros antigos e pela literatura portuguesa); os monárquicos de hoje, chamam-lhe O Rei-Saudade (pela saudade que lhes deixou, após a abolição da monarquia).
Depois da sua morte em 1932, a chefia da casa real portuguesa passou para D. Duarte Nuno de Bragança, seu primo, neto do rei D. Miguel I, uma vez que o falecido monarca tinha procurado aproximar os dois ramos desavindos da família, através do Pacto de Dover.
Após a sua morte, e dando cumprimento às suas disposições testamentárias, o governo português constituíu com os seus bens a Fundação da Casa de Bragança.


Quem foi o primeiro Presidente da República


Manuel de Arriaga

Manuel José de Arriaga Brum da Silveira e Peyrelongue (8 de Julho de 1840, Horta - 5 de Março de 1917) foi o primeiro presidente da República Portuguesa, eleito, sucedendo a Teófilo Braga (do Governo provisório, que iria, posteriormente suceder após a abdicação de Manuel Arriaga).
Estudou na Universidade de Coimbra, de 1860 a 1865. Membro do Partido Republicano, foi eleito, quatro vezes, deputado pelo círculo da Madeira (de 1882 a 1892), de cujo directório fazia parte, juntamente com Jacinto Nunes, Azevedo e Silva, Bernardino Pinheiro, Teófilo Braga e Francisco Homem Cristo.
Considerado um orador notável, muitos dos seus discursos deram um impulso não negligenciável à causa republicana. Não partilhava, porém, o anti-clericalismo próprio dos primeiros republicanos portugueses.
Anticlericalismo é um movimento histórico que se caracteriza por condenar a influência dominante de instituições religiosas, especialmente do clero da Igreja Católica (padres, sacerdotes), sobre aspectos sociais e políticos da vida pública. A sua atitude denota uma crítica à instituição eclesiástica e à hierarquia católica em geral. Não implica necessariamente em anticristianismo. Pode-se ser anticlerical e cristão. O anticlericalismo propugna pela separação e não interferência entre as esferas do poder religioso e do civil. O activista anticlerical critica a acção política das instituições religiosas. Muitos artistas manifestaram o seu anticlericalismo através das suas obras, como Gil Vicente, Goya, Eça de Queirós dentre outros. O anticlericalismo é mais frequente no cristianismo, mas há atitudes anticlericais nas demais religiões. Foi uma característica importante no renascimento.
Depois da instauração da República, Manuel de Arriaga, ao ser eleito Presidente, tentou reunificar o partido que, entretanto, se desmembrava em diferentes facções: esforço sem resultados. O seu mandato foi atribulado devido a incursões monárquicas movidas por Paiva Couceiro. Foi substituído pelo professor Teófilo Braga, em 1915. Morria em Lisboa, dois anos depois.
Foi sepultado em jazigo de família no cemitério dos Prazeres e transladado para o Panteão Nacional de Santa Engrácia (ver aqui ), cumprindo decisão votada por unanimidade pela Assembleia da República, em 16 de Setembro de 2004.

Quem é o actual Presidente da República


Aníbal Cavaco Silva

Aníbal Cavaco Silva tomou posse como 19º Presidente da República Portuguesa em 9 de Março de 2006. Fora eleito, à primeira volta, no escrutínio presidencial de 22 de Janeiro, ao qual se apresentou com uma candidatura pessoal e independente.
Afirmando que os desafios que Portugal enfrenta exigem uma magistratura presidencial que favoreça consensos alargados em torno dos grandes objectivos nacionais, o Prof. Aníbal Cavaco Silva iniciou o seu mandato defendendo a promoção de uma estabilidade dinâmica no sistema político democrático e uma cooperação estratégica entre os vários poderes.
O Presidente Cavaco Silva preconizou, ainda, uma intervenção activa de Portugal na União Europeia, bem como a importância da construção de uma relação transatlântica saudável.
Nascido a 15 de Julho de 1939, em Boliqueime, Loulé (Algarve), o Presidente Aníbal Cavaco Silva tem o seu nome associado, como Primeiro-Ministro, ao período da mais duradoura estabilidade política registado em Portugal nas últimas décadas, a um ciclo de grandes transformações económicas e sociais e de modernização do País, a um tempo em que os Portugueses recuperaram o optimismo e ganharam maior confiança no futuro.
Único líder partidário a conquistar duas maiorias absolutas consecutivas, o que o tornou no Primeiro-Ministro português que mais tempo permaneceu em funções em democracia (1985-1995), Cavaco Silva deixou, nos seus mandatos como governante, uma marca de determinação e firmeza na aplicação de um vasto conjunto de reformas estruturais, que promoveram a democratização e a liberalização da sociedade e da economia portuguesas.
Cavaco Silva foi um protagonista activo no processo que conduziu à aceleração da construção europeia, em resposta à nova realidade geopolítica que sucedeu à queda do Muro de Berlim, assumindo papel central em algumas grandes decisões, influenciando as opções inscritas no Tratado de Maastricht – a propósito, designadamente, da coesão económica e social e das situações específicas dos estados-membros – e garantindo a adesão do escudo ao Sistema Monetário Europeu, criando condições para a integração de Portugal no primeiro grupo de países da moeda única europeia.
Aníbal Cavaco Silva imprimiu uma nova dinâmica à política externa portuguesa, no reforço do papel pró-activo de Portugal nas suas relações bilaterais e multilaterais, assim como em vários palcos regionais.
Em 7 de Setembro de 1995, foi distinguido na Alemanha com o Prémio Carl Bertelsmann que a prestigiada Fundação Bertelsmann decidiu atribuir a Portugal pelo sucesso das políticas de melhoria do mercado de trabalho e de luta contra o desemprego, enquanto Aníbal Cavaco Silva exerceu o cargo de Primeiro-Ministro. A escolha de Portugal resultou de uma análise comparativa de 17 países europeus, efectuada pelo Instituto para a Política Económica e Investigação Conjuntural da Universidade de Witten-Herdecke. Recebeu ainda o prémio Joseph Bech (1991), no Luxemburgo, e a medalha Robert Schuman (1998), pela sua contribuição para a construção europeia, e o Freedom Prize (1995), na Suíça, concedido pela Fundação Schmidheiny, pela sua acção como político e economista.
Tendo-se afastado da vida política activa entre 1995 e 2005, período durante o qual retomou a sua actividade académica, o Presidente Cavaco Silva manteve, todavia, uma marcante participação cívica, nomeadamente através de intervenções pontuais sobre questões nacionais e internacionais, caracterizadas por elevados padrões de rigor, exigência e credibilidade, que sempre constituíram marca da sua actuação pública, enquanto académico e como homem político.
Aníbal Cavaco Silva é licenciado em Finanças pelo Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras, Lisboa, e doutorado em Economia pela Universidade de York, Reino Unido. Foi docente do ISCEF, Professor Catedrático da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa e, quando foi eleito Presidente da República, era Professor Catedrático na Universidade Católica Portuguesa.
Foi investigador da Fundação Calouste Gulbenkian e dirigiu o Gabinete de Estudos do Banco de Portugal, instituição à qual regressou posteriormente como consultor. Exerceu o cargo de ministro das Finanças e do Plano em 1980-81, no governo do primeiro-ministro Francisco Sá Carneiro, e foi presidente do Conselho Nacional do Plano entre 1981 e 1984. Presidiu ao Partido Social Democrata (PSD) entre Maio de 1985 e Fevereiro de 1995.
O Presidente Cavaco Silva é Doutor Honoris Causa pelas Universidades de York (Reino Unido), La Coruña (Espanha) e Goa (Índia), membro da Real Academia de Ciências Morais e Políticas de Espanha, do Clube de Madrid para a Transição e Consolidação Democrática e da Global Leadership Foundation.
Aníbal Cavaco Silva cumpriu o serviço militar como oficial miliciano do Exército, entre 1962 e 1965, em Lourenço Marques (actual Maputo), Moçambique.
É casado com Maria Alves da Silva Cavaco Silva. O casal tem dois filhos e quatro netos.


Simbolos associados à República


Bandeira da Monarquia

A bandeira da monarquia era azul e branca, dividida em partes diferentes tal como a nossa.
Também tinha o brasão, chamado de "escudo nacional", e a esfera armilar.
Mas havia outra diferença : a bandeira da monarquia tinha uma a coroa por cima do brasão.
O azul e o branco tinham sido escolhidos como "cores nacionais" há 200 anos. Mas essas cores já existiam na bandeira há centenas de anos!(com D. Afonso Henriques)
Esta bandeira foi usada pelos monarcas Rainha Dona Maria II (1833-1853), El-Rei Dom Pedro V (1853-1861), El-Rei Dom Luís (1861-1889), El-Rei Dom Carlos (1889-1908) e El-Rei Dom Manuel II (1908-1910).
Bandeira também usada para representar a nação. Já é parecida com a nossa, porque não está dividida exactamente ao meio.



Bandeira Nacional

A Bandeira Nacional foi implementada, após a instauração do regime republicano, através de um decreto da Assembleia Constituinte datado de 19 de Junho de 1911, substituindo a Bandeira da Monarquia Constitucional que vigorava até então.
Como é a Bandeira de Portugal?
A Bandeira Nacionalde Portugal é dividida verticalmente com duas cores fundamentais: verde escuro do lado esquerdo (ocupando dois quintos) e encarnado do lado direito (ocupando três quintos). Ao centro, sobre a união das duas cores, tem o Escudo das Armas Nacionais, e a Esfera Armilar Manuelina, em amarelo e com contornos a negro.
O que significam as cores da Bandeira Nacional?
O vermelho, é a cor da força, do calor, da virilidade, da coragem e da alegria e faz lembrar o sangue derramado pelos portugueses nas batalhas em que participaram.
O verde é a cor da esperança e foi escolhida para consagrar a Revolta de 31 de Janeiro de 1891, onde esta cor deu a vitória aos portugueses.
O branco, ao cento da bandeira, é a cor de singeleza, de harmonia e de paz, e que assinala o ciclo épico das nossas descobertas marítimas".
O que significam os símbolos da Bandeira Nacional?
A esfera armilar manuelina, que já fora adoptada como emblema pessoal de D. Manuel I, consagra a epopeia marítima dos descobrimentos portugueses.
O escudo branco com as quinas representa a bravura, tenacidade, diplomacia e audácia com que foi efectuada a defesa na nacionalidade portuguesa.
As cinco Quinas, a azul que estão no escudo, representam as primeiras batalhas na conquista do País (os cinco reis mouros vencidos na Batalha de Ourique por D. Afonso Henriques). Em cada uma das quinas estão cinco pontos brancos que representam as chagas de Cristo que ajudou D. Afonso Henriques a vencer esta batalha.
Os sete castelos amarelos que estão na faixa carmezim que rodeia o escudo representam os castelos tornados aos mouros por D. Afonso III.

Hino Nacional A Portuguesa

Heróis do mar, nobre Povo
Nação valente, imortal
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória
Ó Pátria, sente-se a voz
Dos teus egrégios avós
Que há-de guiar-te à vitória!

Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!

Composição: Alfredo Keil
Henrique Lopes de Mendonça.

Guerra da Restauração

Finalmente, um sentimento profundo de autonomia estava a crescer e foi consumado na revolta de 1640, na qual um grupo de conspiradores da nobreza aclamou o duque de Bragança como Rei de Portugal, com o título de D. João IV (1640-1656), dando início à quarta Dinastia – Dinastia de Bragança.

O esforço nacional foi mantido durante vinte e oito anos, com o qual foi possível suster as sucessivas tentativas de invasão dos exércitos de Filipe III e vencê-los nas mais importantes batalhas, assinando o tratado de paz definitivo em 1668. Esses anos foram bem sucedidos devido à conjugação de diversas vertentes como a coincidência das revoltas na Catalunha, os esforços diplomáticos da Inglaterra, França, Holanda e Roma, a reorganização do exército português, a reconstrução de fortalezas e a consolidação política e administrativa.

Paralelamente, as tropas portuguesas conseguiram expulsar os holandeses do Brasil, como também de Angola e de São Tomé e Príncipe (1641-1654), restabelecendo o poder atlântico português. No entanto, as perdas no Oriente tornaram-se irreversíveis e Ceuta ficaria na posse dos Habsburgo. Devido a estarem indisponíveis as mercadorias indianas, Portugal passou a só obter lucro com a cana-de-açúcar do Brasil.

pesquisado por Gonçalo

Antecedentes - Crise de sucessão de 1580

D. Sebastião, um rei jovem e aventureiro, habituado a ouvir as façanhas das cruzadas e histórias de conquistas além-mar, quis conquistar o Norte de África em sua luta contra os mouros. Na batalha de Alcácer Quibir no Norte de África, os portugueses foram derrotados e D. Sebastião desapareceu. E os guerreiros diziam cada um a sua história. O desaparecimento de D. Sebastião (1557-1578) na batalha de Alcácer-Quibir, apesar da sucessão do Cardeal D. Henrique (1578-1580), deu origem a uma crise dinástica.

Nas Cortes de Tomar de 1581, Filipe II de Espanha é aclamado rei, jurando os foros, privilégios e mais franquias do Reino de Portugal. Durante seis décadas Portugal ficou privado de rei natural, sob o que se tem designado por "domínio filipino".

Com o primeiro dos Filipes (I de Portugal, II de Espanha), não foi atingida de forma grave a autonomia política e administrativa do Reino de Portugal. Com Filipe III de Espanha, porém, começam os actos de desrespeito ao juramento de Filipe II em Tomar. Em 1610, surgiu um primeiro sinal de revolta portuguesa contra o centralismo castelhano, na recusa dos regimentos de Lisboa a obedecer ao marquês San-Germano que de Madrid fora enviado para comandar um exército português.

No início do reinado de Filipe III, ao estabelecer-se em Madrid a política centralista do Conde-duque de Olivares, o seu projecto visava a anulação da autonomia portuguesa, absorvendo por completo o reino de Portugal. Na Instrucción sobre el gobierno de España, que o Conde-Duque de Olivares apresentou ao rei Filipe IV, em 1625, tratava-se do planeamento e da execução da fase final da sua absorção, indicando três caminhos:

1º - Realizar uma cuidadosa política de casamentos, para confundir e unificar os vassalos de Portugal e de Espanha;
2º - Ir o rei Filipe IV fazer corte temporária em Lisboa;
3º - Abandonar definitivamente a letra e o espírito dos capítulos das Cortes de Tomar (1581), que colocava na dependência do Governo autónomo de Portugal os portugueses admitidos nos cargos militares e administrativos do Reino e do Ultramar (Oriente, África e Brasil), passando estes a ser Vice-reis, Embaixadores e oficiais palatinos de Espanha.
A política de casamentos seria talvez a mais difícil de concretizar, conseguindo-se ainda assim o casamento de Dona Luísa de Gusmão com o Duque de Bragança, a pensar que dele sairiam frutos de confusão e de unificação entre Portugal e Espanha. O resultado veio a ser bem o contrário.

A reacção à política fiscal de Filipe IV vai tomar a dianteira no processo que conduz à Restauração de 1640. Logo em 1628, surge no Porto o " Motim das Maçarocas", contra o imposto do linho fiado. Mas vão ser as " Alterações de Évora", em Agosto de 1637, a abrir definitivamente o caminho à Revolução.

Nas "Alterações de Évora", o povo da cidade deixava de obedecer aos fidalgos e desrespeitava o arcebispo. A elevação do imposto do real de água e a sua generalização a todo o Reino de Portugal, bem como o aumento das antigas sisas, fez subir a indignação geral, explodindo em protestos e violências. O contágio do seu exemplo atingiu quase de imediato Sousel e Crato; depois, as revoltas propagaram-se a Santarém, Tancos, Abrantes, Vila Viçosa, Porto, Viana do Castelo, a várias vilas do Algarve, a Bragança e à Beira.

Em 7 de Junho de 1640 surgia também a revolta na Catalunha contra o centralismo do Conde-Duque de Olivares. O próprio Filipe IV manda apresentar-se em Madrid o duque de Bragança, para o acompanhar à Catalunha e cooperar no movimento de repressão a que ia proceder. O duque de Bragança recusou-se a obedecer a Filipe IV. Muitos nobres portugueses receberam semelhante convocatória, recusando-se também a obedecer a Madrid.

Sob o poder de Filipe III, o desrespeito pelo juramento de Tomar (1581) tinha-se tornado insuportável: nomeados nobres espanhóis para lugares de chefia militar em Portugal; feito o arrolamento militar para guerra da Catalunha; lançados novos impostos sem a autorização das Cortes. Isto enquanto a população empobrecia; os burgueses estavam afectados nos seus interesses comerciais; e o Império Português era ameaçado por ingleses e holandeses perante a impotência ou desinteresse da coroa filipina.

Portugal achava-se envolvido nas controvérsias europeias que a coroa filipina estava a atravessar, com muitos riscos para a manutenção dos territórios coloniais, com grandes perdas para os ingleses e, principalmente, para os holandeses em África (São Jorge da Mina, 1637), no Oriente (Ormuz, em 1622 e o Japão, em 1639) e fundamentalmente no Brasil (Salvador, Bahia, em 1624; Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Sergipe desde 1630).

Em 12 de Outubro, em casa de D. Antão de Almada, reuniram-se D. Miguel de Almeida, Francisco de Melo e seu irmão Jorge de Melo, Pedro de Mendonça Furtado, António de Saldanha e João Pinto Ribeiro. Decidiu-se então ir chamar o Duque de Bragança a Vila Viçosa para que este assumisse o seu dever de defesa da autonomia portuguesa, assumindo o Ceptro e a Coroa de Portugal.

No dia 1 de Dezembro de 1640, eclodiu por fim em Lisboa a revolta, imediatamente apoiada por muitas comunidades urbanas e concelhos rurais de todo o país, levando à instauração da Casa de Bragança no trono de Portugal.

1 de Dezembro de 1640 - Restauração da Independência

No dia 1º de Dezembro assinala-se a restauração da Independência de Portugal. Falecido o cardeal-rei D. Henrique, em 1580, sem ter designado um sucessor, Filipe II de Espanha, neto do rei português D. Manuel I, invadiu Portugal e submeteu-o a 60 anos de domínio espanhol. Foram três os reis espanhóis que governaram Portugal entre 1580 e 1640 – Filipe I, Filipe II e Filipe III.
A capital do Império passou a ser Madrid e Portugal foi governado como uma Província espanhola.
Como é natural, os portugueses viviam descontentes e compreendiam que só uma revolução bem organizada lhes poderia trazer a libertação.
Assim, no dia 1 de Dezembro de 1640, um grupo de 40 fidalgos dirigiu-se ao Paço da Ribeira onde estavam a Duquesa de Mântua, regente de Portugal, e o seu Secretário, Miguel de Vasconcelos.
A Duquesa foi presa e o Secretário morto. Foi assim que Portugal recuperou a sua independência, sendo D. João IV, Duque de Bragança, aclamado rei, com o cognome de "O Restaurador".

Moral da história:

Se os portugueses fossem do tipo "come e cala-te!" neste momento seriamos espanhóis.
E como "de espanha não vem bons ventos nem bons casamentos", ainda bem que em 1640 os portugueses nem pediram o divórcio! Portugal separou-se de espanha através de uma revolução.

Momento engraçado da história:
Disnatia Filipina (Hasburgo) = Espanhóis = ficar sem riquezas!!!

por Gonçalo

por Gonçalo

Scraps Animados para Orkut

é "brasileiro", mas tá giro!!!

Cartões para Orkut - Gifs para Orkut

Bom feriado!!!


Desejo que todas as "amélias" e "amélios" passem um bom feriado...
Ainda que virtualmente envio-vos uma árvore de natal cheia de amor e carinho....
Fiquem bem e permaneçam quentinhos pois lá fora está um frio de rachar...

Beijinhos e abracinhos...
Profª Graça

sábado, novembro 29, 2008

glitters

Navio Escola Infante Sagres

O Infante D. Henrique é a figura de proa do Navio Escola. "Sagres", terceiro filho de D. João I, foi o grande impulsionador dos descobrimentos portugueses.

Por Gonçalo

sexta-feira, novembro 28, 2008

Réplica com motor da Nau Santa Maria.


Por Gonçalo

A Nau Catrineta




A Nau Catrineta é um poema romanceado por um anónimo, relativo às viagens para o Brasil ou para o Oriente. Segundo Almeida Garrett, o romance popular A Nau Catrineta terá sido baseado no episódio sobre o Naufrágio que passou Jorge de Albuquerque Coelho, vindo do Brasil, no ano de 1565, que integra a História Trágico-Marítima. Este poema, que Garrett incluiu no seu Romanceiro (1843-1851), foi bastante difundido pelos países setentrionais.Diz a lenda que decorria o ano de 1565 quando saiu de Pernambuco a nau "Santo António" com destino a Lisboa, levando a bordo Jorge de Albuquerque Coelho, filho do fundador daquela cidade. Pouco depois de deixarem terra, avistaram uma embarcação que vinha na sua direcção e que identificaram como um navio corsário francês, que pilhava os barcos naquelas paragens. Dado o alerta, pouco adiantou desfraldarem todas as velas, pois o "Santo António" tinha os porões demasiado carregados. A abordagem dos corsários foi rápida e eficaz: a nau foi saqueada com todos os seus haveres e deixada à deriva no mar sob o sol escaldante. Os tripulantes mais fracos ou feridos em combate foram morrendo de sede e de escorbuto e os que iam sobrevivendo não esperavam melhor sorte. O desespero apoderou-se dos marinheiros e um deles cheio de fome tentou arrancar pedaços de carne de um companheiro moribundo. Alertados pelos gemidos do homem, acercaram-se dele todos os sobreviventes, uns, para evitarem a acção desesperada, e outros, para nela participarem. Os ânimos estavam já muito exaltados, quando a voz de Jorge de Albuquerque Coelho se levantou, aconselhando-lhes calma e apelando para a sua dignidade de homens. Os marinheiros serenaram, enquanto a nau continuava à deriva. Por fim, foi avistada terra portuguesa, onde todos foram acolhidos e tratados. Conta-se que, muitos anos depois, Jorge de Albuquerque Coelho, já de idade avançada, se sentava em frente ao mar rodeado de amigos para contar a sua história que começava assim: "Lá vem a nau Catrineta, que tem muito que contar. Ouvi, agora, senhores, uma história de pasmar...".

Por Gonçalo

RICK

Amanhã falamos.

RICK

O meu é ma_li821@hotmail.com

RICK

Não mas podemos falar aqui.

ricardo tens mensenger?

o meu é poetacanino1@hotmail.com

RICK

Eu tenho um livro escrito por Heitor Lourenço,que se chama :"As histórias da Dona Esperança".
Heitor Lourenço tirou curso em psicologia mas é conhecido por ser actor.

sou o Gonçalo e a minha mãe.

RICK

Quem está aí?

RICK

Eu adoro os livros do Geronimo Stilton.
No clube de leitura eu estou a ler o livro:"Falso Stilton".

OLÁ RICARDO!!!

PNEP (28 de Novembro)




Hoje no PNEP lemos a história:"O Natal das bruxas" que tem como autoras Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada. Primeiro lemos a história silenciosamente e preenchemos as lacunas do texto com as palavras que nos foram dadas pela professora e depois lemos o conto em voz alta. Quando já estávamos bem treinados o professor Eduardo ajudou-nos a gravar a nossa leitura.
Já agora se quiserem ler o livro de onde a história foi retirada aqui fica o título: "Nata! Natal". Neste livro encontramos cinco histórias de Natal que nos enchem de ternura, já agora aqui ficam os títulos:
  • O Pai Natal Guloso
  • O Natal das bruxas
  • Um homem não chora
  • Os três patinadores
  • Noite de paz
  • As rainhas magas.
No fim escrevemos uma carta ao Pai Natal cumprindo todas as regras.
Já agora ficam a saber que este livro pertence ao Plano Nacional de Leitura.

Divisões administrativas

As principais divisões administrativas de Portugal são, ainda, os 18 distritos no continente e as duas Regiões Autónomas dos Açores e Madeira, que se subdividem em 308 concelhos e 4257 freguesias. Mas o país tem muitas outras formas de organização territorial.

Distritos
Aveiro, Beja, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro, Guarda, Leiria, Lisboa, Portalegre, Porto, Santarém, Setúbal, Viana do Castelo, Viseu e Vila Real

Regiões Autónomas
Açores, Madeira.

Pesquisado por Gonçalo

República, Estado Novo e Democracia

A República é pouco depois instaurada, em 5 de Outubro de 1910, e o jovem rei D. Manuel II parte para o exílio em Inglaterra. Após vários anos de instabilidade política, com lutas de trabalhadores, tumultos, levantamentos, homicídios políticos e crises financeiras (problemas que a participação na I Guerra Mundial contribuiu para aprofundar), o Exército tomou o Poder, em 1926. O regime militar nomeou ministro das Finanças António de Oliveira Salazar, professor da Universidade de Coimbra, que pouco depois foi nomeado Presidente do Conselho de Ministros (1932). Ao mesmo tempo que restaurou as finanças, instituiu o Estado Novo, regime corporativo, tradicionalista e autoritário, com afinidades bem marcadas com o fascismo pelo menos até 1945. Em 1968, afastado do poder por doença, sucedeu-lhe Marcelo Caetano.
A recusa do regime em descolonizar as Províncias Ultramarinas resultou no início da guerra colonial, primeiro em Angola (1961) e em seguida na Guiné (1963) e em Moçambique (1964). Apesar das críticas de alguns dos mais antigos oficiais do Exército, entre os quais o general António de Spínola, o governo parecia determinado em continuar esta política. Com o seu livro Portugal e o Futuro, em que defendia a insustentabilidade de uma solução militar nas guerras do Ultramar, Spínola seria destituído, o que agravou o crescente mal-estar entre os jovens oficiais do Exército, os quais, no dia 25 Abril de 1974 desencadearam um golpe de estado.

Pesquisado por Gonçalo

Extensão máxima do Império Portugês no século XVII




O final do século XVII e a primeira metade do século XVIII Portugal assiste ao florescimento da exploração mineira do Brasil, onde se descobriram ouro e pedras preciosas que fizeram de D. João V um dos monarcas mais opulentos da Europa, que serviram apenas para pagar os produtos importados, maioritariamente de Inglaterra uma vez Portugal ter abdicado da continuidade de Reformas iniciadas pelo 3º Conde da Ericeira, que beneficiava industrialização do País (a exemplo: Não existia indústria têxtil no País e todos os tecidos eram importados de Inglaterra), o comércio externo baseava-se na indústria do vinho e O desenvolvimento económico do reino baseou-se, nos esforços do Marquês de Pombal, ministro de D. José entre 1750 e 1777, para inverter a situação com grandes reformas mercantilistas, acabando mesmo por perseguir diversos opositores como é o caso dos Távoras. Foi neste reinado que um sismo devastou Lisboa e o Algarve, a 1 de Novembro de 1755.
Por não quebrar a aliança com a Inglaterra e recusar-se a aderir ao Bloqueio Continental, Portugal foi invadido pelos exércitos napoleónicos em 1807. A Corte e a família real portuguesa refugiaram-se no Brasil, e a capital deslocou-se para o Rio de Janeiro, onde permaneceria até 1821, quando D. João VI, desde 1816 rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, regressou a Lisboa para jurar a primeira Constituição. No ano seguinte, o seu filho D. Pedro IV era proclamado imperador do Brasil, mantendo-se, no entanto o império do Brasil e o Reino de Portugal unidos durante cerca de dez anos.
Portugal viveu, no restante século XIX, períodos de enorme perturbação política e social (a guerra civil e repetidas revoltas e pronunciamentos militares, como a Revolução de Setembro, a Maria da Fonte, a Patuleia, etc.) e só com o Acto Adicional à Carta, de 1852, foi possível a acalmia política e o início da política de fomento protagonizada por Fontes Pereira de Melo. No final do século XIX, as ambições coloniais portuguesas chocam com as inglesas, o que está na origem do Ultimato de 1890. A cedência às exigências britânicas e os crescentes problemas económicos lançam a monarquia num descrédito crescente, e D. Carlos e o príncipe herdeiro D. Luís Filipe são assassinados em 1 de Fevereiro de 1908.

Pesquisado por Gonçalo

Ficha de leitura



Nome: João Pedro Correia
Título: O vale encantado do Velho Billy
Autor(a): Bruce Peardon
Ilustrador(a): Bruce Peardon
Ano De Edição: 2001
Editora: VDMFK
Tipo de texto: prosa
Personagens Principais: O Velho Billy, o avô canguru e o pequeno canguru.
Outras personagens: Homens e animais.
Tipo de Leitura: Acção

O livro que li fala de: uns homens que vieram viver para a floresta. Esses homens deitavam tudo o que consideravam inútil fora ou abaixo. No entanto, nesse grupo de homens havia um homem que não era como os outros, ele amava a natureza, chamava-se Velho Billy.
Quando veio o tempo da chuva os homens foram embora e como já estava tudo meio destruído, por causa da chuva que devastou a floresta, o Velho Billy replantou as árvores e fez abrigos para os animais.
Mas um dia tudo tem de morrer e este também foi o destino do Velho Billy, no entanto quando ele morreu permaneceu no coração dos animais e nunca foi esquecido.

quinta-feira, novembro 27, 2008

Conto de Natal (acabadinho de chegar)


Aqui fica mais um conto de Natal que acabou de ser enviado pela Raquel.
Que lindo... Leiam e desfrutem...

Nome: Raquel Moura Marinho
4º A
E. B. 1 de S. Victor



O NATAL DO PAI NATAL

No princípio do mês de Dezembro, o Pai Natal foi à feira escolher as suas renas para o trenó.
Encontrou, na entrada uma carta que dizia:
“-Olá Pai Natal, eu sou a Raquel, moro numa pequena cidade no norte de Portugal e este ano o meu desejo é que tu também tenhas um natal como nós, com uma árvore de natal, uma lareira acesa, os doces a cheirarem a canela, nozes, pinhões e mel. Também quero que tenhas um presente que tu gostes.
Beijinhos em nome de todas as crianças do mundo.”
O Pai Natal ao ler esta carta ficou comovido, nesse dia já não escolheu as renas, estava pensativo e mesmo um bocado triste.
Eu (Raquel) e as minhas duas amigas sabíamos que a minha casa era a última da sua visita porque é a casa que fica mais a ocidente no continente europeu, então preparámos a ceia para o Pai Natal.
A minha amiga Filipa fez os doces com muito mel, pois o natal este ano estava com muito frio.
A Maria pintou a toalha par a mesa com azevinho, velas e ao centro o Pai Natal um bocado gordo.
A mim coube-me a tarefa de enfeitar o pinheiro com luzes vermelhas, bolas e bonecos que tinha feito na minha escola.
A prenda que lhe fizemos foi um saco ainda maior para levar mais prendas e um fato muito quentinho, pois imaginámos que o dele já estivesse velho é que desde que o conheço veste sempre o mesmo fato!
A Maria, que é muito habilidosa, teve uma outra ideia: fazer um fato azul para o pai natal poder sair da sua cabana na Lapónia durante o resto do ano sem ser conhecido. Também tricotou um gorro azul para o seu novo fato.
Eu ofereci-lhe uma das minhas cordas de saltar, para ele fazer exercícios e emagrecer. Não quero que ele fique doente, para poder continuar a fazer-nos sonhar.
Dia 24 de Dezembro, a noite mais esperada do ano, o Pai Natal depois de ter dado a volta ao mundo a entregar as suas prendas, chegou à minha casa. Desceu discretamente pela chaminé que estava aquecida, e viu tudo o que lhe tínhamos preparado: A árvore de natal, a mesa e os presentes para ele. Em cima da mesa deixei um bilhete que dizia: -Boa noite Pai Natal, mesmo sendo muito tarde, acorda-me por favor, quero fazer-te companhia…
Imaginem, ele, o verdadeiro Pai Natal, que nunca foi visto por nenhum menino, acordou-me. Ouvi a sua voz: - Ouh, ouh,ouh …Abri os olhos, olhei para todos os cantos do meu quarto, fui a correr à sala , mas já não o vi.
Pensei…como foi rápido a sair da minha casa …para o próximo Natal não vou adormecer para cear com o Pai Natal.

Contos de Natal


Estes são alguns dos contos de Natal escritos pelos FANTÁSTICOS alunos do 4º A.


Nome: Filipa Manuela Pereira

4º A

E. B. 1 de S. Victor

O realizador de sonhos

Era uma vez uma menina que tinha o sonho de ir à lua, quando o realizador de sonhos soube que ainda não tinha realizado esse sonho disse:

-Tenho de realizar este sonho! Mas está a nevar tanto e eu não tenho o meu casaco lavado! É verdade, estamos na véspera de natal, se eu pedisse uma prenda ao pai Natal?! Mas é inútil, ele nunca me deu uma prenda!

E saiu assim sem casaco para realizar o sonho da menina. Como já conhecia os pais da menina porque já lhes tinha realizado um sonho, foi falar com eles e disse-lhes:

-Vocês têm de realizar o sonho da vossa filha.

-Que sonho, de que é que estás a falar?

-Então vocês ainda não sabem?

-Não!

-É que a vossa filha tem o sonho de ir à lua.

-Ai é?

-Então vamos lá realizá-lo.

Quando chegaram à lua alugaram um andar nas estrelas e divertiram-se à brava.

-Olha uma estrela cadente -disseram os pais da menina.

E foram os três em direcção à estrela. O que eles não sabiam é que a estrela cadente ia parar ao pólo norte e já que estavam lá aproveitaram para realizar também o sonho do realizador de sonhos. Foram directos à fábrica de prendas do pai natal e pediram-lhe que neste Natal não se esquecesse de passar pela casa daquele que passava a vida a realizar os sonhos das outras pessoas.




Nome: José Fernando Brito Mesquita

4º A

E. B. 1 de S. Victor

Uma terra encantada

Numa terra encantada era dia de festa. A festa das crianças.

Todas as pessoas estavam felizes e saltavam de alegria. José pegou na flauta e começou a tocar notas musicais que enfeitiçavam. O Gonçalo pegou no tambor e decidiu acompanhá-lo.

O Francisco tocava trompete, o Jorge tocava violino e o Pedro e o Tiago xilofone, o Bruno e o João Pedro piano e o Paulo Trombone.

O Ricardo orientava as danças. Como era bom! Os outros meninos afinaram as suas belas vozes e assobiaram belas canções de Natal.

A professora Graça dirigia a orquestra. No ar palpitavam miríades de notas musicais que iluminavam o céu.

As outras professoras fizeram uma grinalda fluorescente que brilhava no pinheiro.

A Maria, a Sara, a Raquel, a Bruna A., a Bruna F., a Filipa e a Maria João calçaram os seus belos sapatinhos com guizos dourados e começaram a dançar. Com a sua alegria contagiavam novos e velhos.

De repente, a Sara levantou um dedo para o céu e as estrelas e os cometas transformaram-se em luzinhas de Natal.

O Pai Natal atravessava o céu com as suas renas deixando cair presentes e um bilhete com a seguinte mensagem:

“Meninos da Escola de S. Victor, este é o espírito de Natal!!! Todos reunidos num sentimento único de paz e amizade. Feliz Natal!”

O dia chegou….Afinal, tudo tinha sido um sonho…





Nome: Ricardo Pinto Baptista

4º A

E. B. 1 de S. Victor

Conto de Natal

Era Natal, Joana tinha frio pois era pobre e não tinha casa. Vagueava pela cidade triste olhando para os seus pés quase congelados. Até que parou para olhar para uma casa onde a alegria crescia de todos os lados. Lá estava um menino que fazia um sorriso de orelha a orelha sempre que abria um presente. Joana sorria mas na verdade sentia-se triste.

De repente tropeçou e rebolou pela montanha abaixo. Levantou-se e lá estava uma senhora que lhe tinha enchido uma mesa com petiscos variados: peru, bacalhau e para a sobremesa, um bom bolo rei. A senhora, no fim do jantar, ofereceu-lhe um belo coração de ouro atado a um fio.

Nesse instante um clarão de luz cobriu a acolhedora casa, e Joana, quando deu por si, estava outra vez no meio da neve. Joana pensava que tinha sido um sonho, mas, na verdade tinha no bolso o coração de ouro. Era na mesma pobre, mas tinha tido um Natal feliz…




Parabéns

Quero dar os parabéns ao Gonçalo pela excelente postagem com o título " Moral da história". É exactamente isto que se pretende no blog.
Pretende-se, não só pesquisar sobre os temas tratados nas aulas, mas também reflectir sobre eles de forma coerente e sustentada.
PARABÉNS!!!!

Profª Graça

quarta-feira, novembro 26, 2008

Agradecer é urgente!






Nada do que diga servirá para agradecer o vosso gesto!

Eu tento viver o presente com alegria. Gosto realmente das pessoas, confio nelas.

Obrigada a todos do coração!

Aos meus meninos e meninas, à prof. Graça, às mães e pais!!!

Ao meu filho, CUMPLICE do plano, pela sua destreza em me enganar (que pelos vistos não é assim tão difícil! eheheheheheheh!) um beijo de muito amor. Essa tua cara de anjinho pelos vistos não engana ninguém, SÓ A MIM! É o amor! É cego...

Este meu aniversário - 25 Nov. 2008 - será um dia para sempre, porque, para sempre, estão todos no meu coração!

Ai ai!!! Coração sofre.... mas como diz o Ricardo "...mesmo que sofras do coração, tens este para o substituir!" (as rosas em forma de coração, lindas, lindas!).




Amizades...

Quem são os anjos com quem choro e rio nas horas lindas?
São jóias raras, preciosidades,
São Amizades que trago no peito,
Que me apoiam quando há tempestades e me aceitam como eu as aceito!

terça-feira, novembro 25, 2008



João Pedro Correia
Parabéns Mãe Paula

Bruna Alexandra

O Castelo de Faria

A já desaparecida fortaleza medieval conhecida por Castelo de Faria, nos arredores de Barcelos, foi palco de uma história desencadeada pelo amor entre o rei D. Fernando e a bela Leonor Teles. Na verdade, estava D. Fernando para desposar a filha do rei de Castela quando se apaixonou por Leonor Teles, quebrando o compromisso que tinha assumido. Despeitado, o rei castelhano desencadeou uma guerra contra Portugal, cercando Lisboa e muitas outras terras. O Minho foi invadido pelo adiantado da Galiza, D. Pedro Rodriguez Sarmento, que se bateu com D. Henrique Manuel, tio do rei português, nos arredores de Barcelos. Os portugueses foram derrotados e entre os reféns ficou D. Nuno Gonçalves, alcaide-mor do Castelo de Faria. No seu cativeiro, receava D. Nuno que o seu filho entregasse o Castelo de Faria logo que visse o pai refém dos castelhanos e, por esse motivo, urdiu um estratagema que o evitasse. Pediu então ao galego D. Pedro que o levasse até aos muros do castelo para convencer o filho a entregar a fortaleza sem resistência. Chegados ao castelo, D. Nuno pediu para falar com o seu filho, D. Gonçalo, e exortou-o a defender-se a custo da própria vida, amaldiçoando-o se não cumprisse as suas ordens. Os castelhanos, vendo-se traídos, mataram logo ali o velho alcaide e atacaram o castelo. A luta foi renhida e dolorosa para os portugueses que perderam muitos dos seus homens, mas D. Gonçalo, lembrando-se da maldição do pai, resistiu orgulhoso, levando os inimigos a desistir. D. Gonçalo, apesar de premiado pela sua coragem, pediu ao rei D. Fernando autorização para abandonar o cargo de alcaide e tornou-se sacerdote.

Bruna Alexandra


O Natal está a chegar

Por Bruna

Lenda das Sete Cidades.

Conta a lenda que o arquipélago dos Açores é o que hoje resta de uma ilha maravilhosa e estranha onde vivia um rei possuidor de um grande tesouro e uma imensa tristeza por não ter um filho que lhe sucedesse no trono. Esta dor tornava-o amargo com a sua rainha estéril e cruel com o seu povo. Mas uma noite perante os seus olhos desceu uma estrela muito brilhante dos céus que aos poucos se foi materializando numa mulher de beleza irreal envolta em luz prateada. Com uma voz que mais parecia música essa mulher prometeu-lhe uma filha bela como o sol sob a condição que o rei expiasse a sua crueldade e injustiça através da paciência. O rei teria que construir um palácio rodeado por sete cidades cercadas por muralhas de bronze que ninguém poderia transpor. A princesinha ficaria aí guardada durante trinta anos longe dos olhos e do carinho do rei. O rei aceitou o desafio. Decorreram 28 anos e com eles cresceram a impaciência e o sofrimento do rei, que um dia não aguentou mais. Apesar de ter sido avisado que morreria e que o seu reino seria destruído, o rei dirigiu-se às muralhas, desembainhou a espada e nelas descarregou a sua fúria. A terra estremeceu num ruído terrível e das suas entranhas saíram línguas de fogo enquanto que o mar se levantou sobre a terra e a engoliu. No fim de tudo, restaram apenas as nove ilhas dos Açores e o palácio da princesa, transformado agora na Lagoa das Sete Cidades dividida em duas lagoas: uma verde como o vestido da princesa e a outra azul da cor dos seus sapatos

Não tem autor

Bruna Alexandra

Cara de anjo

segunda-feira, novembro 24, 2008

YouTube - Da Vinci - Conquistador

D. Afonso Henriques e a origem de Portugal - por Gonçalo



D. Afonso Henriques foi o primeiro rei de Portugal, filho do conde D. Henrique de Borgonha e da Infanta D. Teresa (filha bastarda de Afonso VI , imperador do reino de Leão), senhores do condado Portucalense . Fundou a dinastia de Borgonha, que durou 244 anos.
Nasceu provavelmente em Coimbra e faleceu na mesma cidade, tendo sido sepultado na igreja de Santa Cruz. Casou em 1146 com Mafalda ou Matilde (filha de Amadeu II, conde de Mouriana e Sabóia), de quem teve sete filhos.
Criado desde cedo por Soeiro Mendes e sua mulher, senhores de Riba de Ave, assumiu muito jovem, em 1120, juntamente com D. Paio, entãoo arcebispo de Braga e irmãoo de Soeiro Mendes, uma posiçãoo política contrária á de sua mãe, D. Teresa
, que apoiava já então os Travas. Esta posição política obrigou D. Paio a emigrar, levando consigo o jovem D. Afonso Henriques que, provavelmente em 1122, se armou a si próprio cavaleiro - como era usual os reis fazerem - na catedral de Zamora.

De novo no condado, deu-se a 24 de Junho de 1128 a batalha de São Mamede. Ao se defrontaram as hostes de D. Afonso Henriques e dos barões que o acompanhavam, com as de fidalgos galegos, chefiados por Fernão Peres de Trava, e partidários de sua mãe D. Teresa
. Temia-se a influência desse conde galego - Fernão Peres de Trava - junto de D. Teresa, já que se via nessa união uma clara tentativa de unificação da Galiza com Portugal, posição contrária à dos barões portucalenses, que desejavam a autonomia em relação à Galiza. Foi nestas circunstâncias que se travou a batalha, da qual o conde de Trava saiu derrotado, sendo D. Teresa exilada para a Galiza, onde viria a morrer em 1130. A batalha foi decisiva e quem a venceu foram sobretudo os barões portucalenses que rejeitavam a influência dos Travas no condado, e manifestavam a sua opção por D. Afonso Henriques como seu chefe.
Vencida a batalha, Afonso Henriques assumiu claramente o governo do condado, com o objectivo claro de lhe firmar a independência. Para tal, definiu uma dupla
política baseada, por um lado, na defesa do seu condado contra Leão e Castela (a norte e a leste) e contra os mouros (a sul); por outro, na negociação com a Santa Sé, no sentido de ver reconhecida a independência do seu reino e de conseguir também a autonomia plena da Igreja Portuguesa.
Dentro deste espírito, fundou o mosteiro de Santa Cruz de Coimbra (1131), propiciando assim a reunião das dioceses portuguesas à metrópole de Braga, e mandou erigir numerosos castelos fronteiriços, datando de 1135 a fundação do castelo de Leiria, um dos pontos estratégicos para o desenvolvimento da Reconquista .
Em Cerneja, em 1137, D. Afonso Henriques venceu os leoneses e, em Ourique, na famosa batalha com o mesmo nome, a 25 de Julho de 1139, derrotou os mouros, passando então a intitular-se rei.
Em 1143 D. Afonso Henriques prestou vassalagem à Santa Sé e, nesse mesmo ano, na reunião de Zamora, D. Afonso VII de Leão reconheceu a realeza de D. Afonso Henriques. Porém, só em 1179, com a bula Manifestis Probatum, o papa Alexandre III designou D. Afonso Henriques como rei, concedendo-lhe também o direito de conquistar territórios aos mouros, e possibilitando-lhe deste modo o alargamento do seu território.
A partir da batalha de Ourique, a autonomia de Portugal tornou-se, cada vez mais, incontestada, fortalecida sobretudo pela bula papal e pelo reconhecimento de Portugal como reino independente por parte do imperador de Leão e Castela e por outros reis da Península. D. Afonso Henriques conquistou entretanto Santarém (15 de Março de 1147) e Lisboa (24 de Outubro de 1147), com a ajuda de cruzados, estabelecendo assim o limite sul do condado Portucalense. Tomaria ainda Almada e Palmela, que se entregaram sem luta, conquistando posteriormente, em 1159, Évora e Beja, que perderia pouco depois a favor dos mouros. A reconquista de Beja foi de novo possível em 1162, reocupando-se também Évora, com a ajuda de Geraldo Sem-Pavor, cidade que também voltaria a perder.


D. Afonso Henriques morreu em 1185, deixando a seu filho, D. Sancho I, um território perfeitamente definido e independente: não apenas um condado, mas já sim um verdadeiro reino.



MORAL DA HISTÓRIA

Portugal não seria Portugal, se D. Afonso Henriques fosse mais um "velho do Restelo" (expressão que viria a ganhar significado 300 anos mais tarde), daqueles que entram numa de "Ai, mãe é mãe independentemente de tudo o que fizer" ! O facto é que quem quer ser alguém nesta vida, tem de seguir os bons exemplos de quem chegou lá e não os fracos exemplos de quem não só não fez, como também não queria deixar fazer... faço-me compreender?
O facto aqui em questão, é que nem sempre os feitios ou objectivos de pais e filhos coincidem e, mais grave ainda, nem todas as mulheres que dão à luz chegam algum dia a dar mais do que isso. Os pais têm o direito de viverem as suas vidas à sua vontade, assim como os filhos também o podem e devem fazer... mesmo que isso implique uma guerra para a vida inteira... o que não tem de acontecer sempre... só acontece quando não existe amor no seio de uma família... mas será que se pode chamar a isso uma família?

Eu adoro o nosso blogue está cada vez mais fixe.Espero que continue assim!Para mim é o melhor do mundo!(por RICK)

Por Bruna Alexandra

A vida de Viriato
“ Enquanto ele comandava ele foi mais amado
do que alguma vez alguém foi antes dele."

"Diodoro da Sicília ”


Pouco se conhece sobre a vida de Viriato. Não se sabe a data nem o local exacto onde nasceu e a única referência à localização da sua tribo nativa foi feita pelo historiador grego Diodoro da Sicília que afirma que ele era das tribos Lusitanas que habitavam do lado do oceano. Viriato pertencia à classe dos guerreiros, a ocupação da elíte, a minoria governante. Ele era conhecido entre os romanos como dux do exercito Lusitano, como protector, da Hispania , ou como imperador provavelmente da confederação das tribos Lusitanas e Celtiberos .

"Este que vês, pastor já foi de gado
Viriato sabemos que se chama
Destro na lança mais que no cajado
Injuriada tem de Roma a fama,
Vencedor invencibil, afamado
Não tem co'ele, nem ter puderam
O primor que com Pirro já tiveram."

Os Lusíadas, VIII

Outros estudos indicam que a teoria de que Viriato era um pastor não é a mais correcta.Segundo Pastor Muñoz, Viriato seria um aristocrata proprietário de cabeças de gado. Tito Lívio descreve-o como um pastor que se tornou caçador e depois soldado, dessa forma teria seguido o percurso da maioria dos jovens guerreiros, que se dedicavam a fazer incursões para capturar gado, à caça e à guerra. Na tradição romana os antepassados mais ilustres eram pastores, e Viriato é comparado àquele que teria sido o pastor mais ilustre que se tornou no rei de Roma, Rómulo. A ideologia do rei-pastor, o pastor que se tornou rei, está presente na tradição de várias culturas para além da grega e da romana. A metáfora do rei- pastor de Homero era frequentemente usada para dar ênfase às funções e deveres de um rei. Havia quem pensasse que Viriato tinha uma origem obscura no entanto Diodoro da Sicília também diz que Viriato "demonstrou ser um príncipe".

Os Lusitanos homenageavam Viriato com os títulos de Benfeitor, (Grk:evergetes), e Salvador, (Grk: soter ), os mesmos títulos honoríficos usados pelos reis da dinastia ptolemaica.

Ele foi descrito como um homem que seguia os princípios da honestidade e trato justo e foi reconhecido por ser exacto e fiel à sua palavra nos tratados e alianças que fez. Diodoro disse que a opinião geral era de que ele tinha sido o mais amado de todos os líderes lusitanos.


A guerra de Viriato
Viriato, descrito como sendo um pastor e caçador nos altos Montes Hermínios da Lusitânia, actual Serra da Estrela, foi eleito chefe dos lusitanos. Depois de defender vitoriosamente as suas montanhas, Viriato lançou-se decididamente numa guerra ofensiva. Entra triunfante na Hispânia Citerior, (divisão romana da Península Ibérica em duas províncias, Citerior e Ulterior, separadas por uma linha perpendicular ao rio Ebro e que passava pelo saltus Castulonensis (a actual Serra Morena, em Espanha), e lança contribuições sobre as cidades que reconhecem o governo de Roma.

Dois tipos de guerra foram atribuídos a Viriato, bellum, quando ele usava um exercito regular, e latrocinium, quando os combates envolviam pequenos grupos de guerreiros e o uso de tácticas de guerrilha Para muitos autores, Viriato é visto como o modelo do guerrilheiro.

Em 147 a.C. opõe-se à rendição dos lusitanos a Caio Vetílio que os teria cercado no vale de Betis, na Turdetânia. Mais tarde derrotaria os romanos no desfiladeiro de Ronda, que separa a planície de Guadalquivir da costa marítima da Andaluzia, onde viria a matar o próprio Vetílio. Mais tarde, nova vitória contra as forças de Caio Pláucio, tomando Segóbriga e as forças de Cláudio Unimano que, em 146 a.C., era o governador da Hispânia Citerior. No ano seguinte as tropas de Viriato voltam a derrotar os romanos comandados por Caio Nígidio.

Ainda nesse ano, Fábio Máximo, irmão de Cipião o Africano, é nomeado cônsul da Hispânia Citerior e encarregado da campanha contra Viriato sendo-lhe, para isso, fornecidas duas legiões. Após algumas derrotas, Viriato consegue recuperar e, em 143 a.C. volta a derrotar os romanos, empurrando-os para Córdova. Ao mesmo tempo, as tropas celtibéricas revoltavam-se contra os romanos iniciando uma luta que só terminaria por volta de 133 a.C. com a queda de Numância.

Em 140 a.C. Viriato inflige uma derrota decisiva a Fábio Máximo Servilliano, novo cônsul, onde morreram em combate cerca de 3000 romanos. Servilliano consegue manter a vida oferecendo promessas e garantias da autonomia dos lusitanos e Viriato decide não o matar. Ao chegar a Roma a notícia desse tratado, foi considerado humilhante para a imponência romana e o Senado volta atrás, declarando guerra contra os lusitanos.

Assim, Roma envia novo general, Servílio Cipião que tinha o apoio das tropas de Popílio Lenas. Este renova os combates com Viriato, mas este mantém superioridade militar e força-o a pedir uma nova paz. Envia, neste processo, três comissários de sua confiança, Audas, Ditalco e Minuros. Cipião recorreu ao suborno dos companheiros de Viriato, que assassinaram o grande chefe enquanto dormia. Um desfecho trágico para Viriato e os lusitanos, e vergonhoso para Roma, superpotência da época, e que se intitulava arauto da civilização.

Depois de Viriato morrer, Tantalos (Grk: Τάνταλος)[19] tornou-se líder do exército lusitano até ser capturado.

Sem a forte resistência de Viriato, Decius Junius Brutus pôde marchar para o nordeste da península, atravessando o rio Douro subjugando a Galiza. Júlio César ainda governou o território (agora Galécia) durante algum tempo.


Viriato de Sílio Itálico
Foi argumentado que Sílio Itálico, no seu poema épico entitulado Púnica,menciona um Viriato mais antigo que teria sido contemporâneo de Anibal . Ele foi chamado de primo Viriathus in aeuo, e foi um líder dos Gallaeci e dos Lusitanos. O Viriato histórico, seria o que recebeu o título de , regnator Hiberae magnanimus terrae, o mais magnanimo dos reis da terra Ibérica.

Bruna Alexandra

Afonso I, mais conhecido pelo seu nome de príncipe, Dom Afonso Henriques, (25 de Julho de 1109 — 6 de Dezembro de 1185) foi o primeiro rei de Portugal, conquistando a independência portuguesa em relação ao Reino de Leão.

Em virtude das suas múltiplas conquistas, que ao longo de mais de quarenta anos mais que duplicaram o território que o seu pai lhe havia legado, foi cognominado O Conquistador; também é conhecido como O Fundador e O Grande. Os muçulmanos, em sinal de respeito, chamaram-lhe Ibn-Arrik («filho de Henrique», tradução literal do patronímico Henriques) ou El-Bortukali («o Português»).

por filipa

D .Afonso Henriques, o Conquistador.

Fundador da monarquia portuguesa e um dos vultos mais notáveis da nossa. historia e da historia da Idade Média; era mais conhecido pelo nome patronímico de D. Afonso Henriques. Seu pai, o conde de Borgonha D. Henrique, viera a Espanha auxiliar el-rei D. Afonso VI, de Leão, na guerra contra os infiéis, e D. Afonso, ficando vitorioso, concedeu-lhe em recompensa a mão de sua filha ilegítima, D. Teresa, e o governo das terras de Portugal. D. Henrique era ambicioso, e não tardou a conseguir o ficar independente da espécie de suserania, que pesava sobre ele.
D. Afonso Henriques n. em Guimarães, em 1111 onde tem um monumento (V. Guimarães) e até aos 12 anos esteve entregue aos cuidados de seu aio, Egas Moniz, honrado e lealíssimo carácter que tantas provas lhe deu de dedicação e amor. Aos 14 anos foi armado cavaleiro na catedral de Samora. Por morte de seu pai tendo D. Afonso apenas 3 anos, D. Teresa ficara governando Portucale durante a sua menoridade. Sendo ambiciosa, esforçava-se por subtrair os seus estados à suserania de Leão; daqui resultaram grandes lutas, em que o espírito da independência, que sempre tinham manifestado os barões do sul do Minho, auxiliou poderosamente as suas vistas ambiciosas. D. Teresa, porém, deixou-se cativar pelo prestígio dum fidalgo galego, D. Fernão Peres, conde de Trava, e os projectos de ambição tomaram um carácter mais pessoal. 0 conde de Trava insinuou-se no espírito de D. Teresa, pretendendo desposá-la para assim desapossar o jovem Afonso Henriques dos estados que de direito lhe pertenciam. D. Afonso, apesar dos seus verdes anos, e que não vira nunca com bons olhos os amores de sua mãe, tornou-se chefe do movimento revolucionário, preparado pelos fidalgos, verdadeiros e leais portugueses, que exigiam a conservação da sua Independência. D. Afonso VII, rei de Leão, que sucedera a seu pai D. Afonso VI, não desistindo do intento de conservar a suserania sobre os estados de Portucale, aproveitou o ensejo, para o invadir em som de guerra, cercando exactamente Guimarães. Esta invasão veio perturbar dalguma forma os dois partidos, o de D. Teresa e o de seu filho, e acirrar ainda mais os ânimos; o jovem príncipe português, vendo-se a braços com a guerra interna, não desejava envolver-se em conflitos externos, e por isso, querendo ver-se livre o mais breve possível do seu adversário, prometeu tudo quanto ele exigia, empenhando Egas Moniz a sua palavra em como a promessa seria cumprida. D. Teresa também acedeu às suas exigências, D. Afonso retirou-se tranquilamente para os seus estados. Então, tornou-se ainda mais encarniçada a guerra entre os dois partidos; e estando D. Teresa em Guimarães com o conde de Trava, D. Afonso Henriques marchou contra eles seguido pela maior parte dos fidalgos portugueses. 0 conde do Trava saiu-lhe ao caminho com o seu exército nos campos de S. Mamede, onde se deu renhida batalha, em que ficou vitorioso o jovem principie, sendo expulsos do reino D. Teresa e o conde de Trava. Esta batalha deu se em 1128. O entusiasmo levou então D. Afonso Henriques a esquecer a promessa feita pelo seu aio, mostrando-se resolvido a não a cumprir. Egas Moniz entendeu que era preciso uma vítima expiatória, para não manchar a aurora do novo reino, e foi apresentar-se ao rei de Leão, acompanhado de sua mulher e filhos, oferecendo-lhe a sua vida e a de todos os seus, para resgate da sua fé. D. Afonso VII impressionou-se muito com a grandeza desta dedicação e honradez, e despediu o cavaleiro, incólume e livre, dando-lhe provas do grande apreço que lhe merecia. Nas guerras com Leão e as lutas, tanto internas como externas, que teve de sustentar, dominado pelo pensamento de consolidar a independência de Portugal, adquiriu D. Afonso Henriques a firmeza e o heroísmo, que depois tão brilhantemente se haviam de afirmar e que tantos respeitos lhe conquistaram.
Enquanto se entretinha em combates contra os leoneses, ficando quase sempre vencedor, soube que os muçulmanos haviam invadido os seus estados. Pela primeira vez se via obrigado a ocupar-se desses dominadores da península; os mouros haviam tomado Leiria, derrotado os cristãos em Tomar, e tinham chegado quase às portas de Coimbra. Esta circunstância obrigou o jovem príncipe a pedir pazes a seu primo, D. Afonso VII. Então fortificou a parte do sul do reino, e partindo para o: Alentejo deu a célebre batalha de Ourique, em 1139, em que o seu valor e a sua extraordinária valentia se armaram dum modo heróico. Os nossos historiadores quiseram, que nesta batalha fosse D. Afonso aclamado rei, pelos soldados entusiasmados. Mas as datas opõem-se, porque o combate de Ourique deu-se em Julho de 1139, e há um documento de 1 de Outubro desse ano, em que D. Afonso Henriques recebe ainda o tratamento de infante. 0 facto é que, desde o princípio do seu governo, os súbditos foram pouco a pouco habituando-se a tratá-lo como rei, mas em 1140 é que principiaram a aparecer documentos repetidos, tratando-o como rei de Portugal. A ambição de D. Afonso era a realeza, mas o seu primo, D. Afonso VII, não queria de forma alguma reconhece-lo como rei. Em 1143, dirigiu-se então ao papa Inocêncio II, declarou Portugal tributário da Santa Sé, com o censo anual de 4 onças de ouro, e reclamou para a nova monarquia, em troca, a protecção pontifícia. 0 papa acedeu. Ainda assim D. Afonso VII, assinando depois em Samora a paz com seu primo, não lhe reconheceu a realeza, mas não protestou contra o título de rei, que ele tomava na escritura, a que assistiu o legado do papa, sancionando com a sua presença a aurora da nova monarquia. A coroa estava finalmente consolidada na fronte de D. Afonso Henriques. Tinham-lha oferecido nas pontas das espadas os seus valentes cavaleiros, colocara-a ele audaciosamente sobre a cabeça com as mãos vitoriosas, e inclinando-a levemente diante da tiara, assegurara-lhe a inviolabilidade, garantida pelos raios protectores do Vaticano.
D. Afonso, vendo conquistada definitivamente a independência de Portugal, ambicionou aumentar o território, apertado em limites estreitíssimos. Cingido ao norte e a leste pelo reino de Leão, ao ocidente pelo oceano, Portugal só podia ampliar-se para o sul à custa de renhidas batalhas e porfiada luta. Começou então uma série de conquistas, qual delas mais valentemente disputada aos mouros. Em 1147 é Santarém tomada por surpresa; durante 22 anos de 1147 a 1163, houve continuas invasões na província de Alcácer do Sal; a cidade é que sempre resistia, caindo afinal nas mãos dos portugueses em 1158. Desde essa data até 1169, a vida de D. Afonso Henriques foi uma série de combates em que sempre saia vencedor; à conquista de Lisboa, seguira-se a de Santarém; as vilas de Palmela, Almada e Sintra, caíram em poder do novo rei, que em breve se tornou também senhor de todas as terras entre o Mondego e o Tejo; Beja foi tomada em 1162, Évora, Moura, Serpa e Sesimbra, em 1166; continuou sempre combatendo, apesar de já muito adiantado em anos, tendo por companheiros esforçados homens destemidos como Martim Moniz, Geraldo sem pavor, Gonçalo Mendes da Maia, Fernando Gonçalves, etc. O período das gloriosas façanhas militares do fundador da monarquia encerra-se epicamente com a heróica resistência de Santarém e Lisboa. em 1184, contra a invasão do emir Iussuf Abu Jacub, morto com uma lançada, quando atravessava o Tejo, por D. Sancho, filho de D. Afonso Henriques.
0 grande conquistador casara em 1146 com D. Mafalda, filha de Amadeu II, conde de Mariana e Sabóia; f. com 74 anos a 6 de Dezembro de 1185.
Dizem os historiadores que era de estatura atlética e porte majestoso. Fundou o convento de Santa Cruz de Coimbra, onde jaz sepultado, Santa Maria de Alcobaça, S. João Baptista de Tarouca, e S. Vicente de Fora em Lisboa. Fundou duas ordens militares. a da Ala, que já, não existe; e a de S. Bento de Avir; introduziu em Portugal os cavaleiros de Rodes, e começou a ponte de Coimbra.


Transcrito por Manuel Amaral

Por Bruna Alexandra

D.Afonso Henriques nasceu em 1109 no dia 25 de Julho


Ordem: 1.º Monarca de Portugal
Cognome(s): O Conquistador
Início do Reinado: 5 de Dezembro de 1143
Proclamado Rei desde 1139
Término do Reinado: 6 de Dezembro de 1185
Aclamação: 1139
Sucessor: D. Sancho I
Pai: D. Henrique, Conde de Portucale
Mãe: D. Teresa, Infanta de Leão
Data de Nascimento: 25 de Julho de 1109
Local de Nascimento: Guimarães ou Viseu ou Coimbra
Data de Falecimento: 6 de Dezembro de 1185
Local de Falecimento: Coimbra
Local de Enterro: Mosteiro de Santa Cruz, Coimbra
Consorte(s): D. Mafalda de Sabóia ou D. Matilde de Sabóia
Príncipe Herdeiro: Infante D. Henrique (filho; 1147-1157);
Infante D. Sancho (filho; 1157-1185)
Dinastia: Borgonha (Afonsina)

domingo, novembro 23, 2008

Cartaz anti-tabaco (origem - Brasil)



por Gonçalo